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Digitalização deve facilitar aviação agrícola

Plataforma deve facilitar gestão e aumentar transparência


Foto: Marcel Oliveira

Faltam poucos passos para que entre em operação definitiva a plataforma de relatórios operacionais do Sistema Integrado de Produtos e Estabelecimentos Agropecuários (Sipeagro). A reivindicação do setor é antiga e vai permitir a digitalização da documentação preparada a cada operação em campo, facilitando a gestão e permitir a geração de estatísticas da aviação agrícola nacional.

Nesta quarta-feira (17) acontece uma reunião entre o presidente do Sindag, Thiago Magalhães Silva, e a chefe da Divisão de Aviação Agrícola (DAA) do Ministério da Agricultura, Uéllen Lisoski Duarte Colatto para avalior o funcionamento e definir os próximos passos para a liberação da ferramenta.

O envio de relatórios via Sipeagro começou a ser testado na última semana, quando ficou definido que seriam cadastrados experimentalmente uma empresa aeroagrícola, um operador privado (produtor que opera seu próprio avião agrícola) e uma escola de aviação agrícola. A reunião também fará uma avaliação sobre eventuais dificuldades ou possíveis melhorias nesses primeiros dias de testes com cadastros reais.

Atualmente, as empresas ainda fazem os relatórios em papel. A documentação fica na empresa à disposição de fiscalizações de diversos órgãos e seu resumo é enviado mensalmente ao Ministério da Agricultura.

A principal reivindicação do Sindag junto ao Ministério durante esse tempo não é devido tanto à burocracia, mas pelo fato que, durante todos esses anos, os dados em papel enviados ao Ministério nunca foram processados. O Sipeagro poderá gerar estatísticas valiosas tanto para o planejamento das empresas quanto para traçar políticas para o setor.

Além de ajudar a aproximar a aviação agrícola da sociedade, com informações para eliminar mitos sobre o setor e reforçar sua importância para o dia a dia das pessoas – na produção sustentável de alimentos, biocombustível e matérias-primas para indústria. Isso porque os relatórios abrangem desde o tipo e quantidade de produto aplicado, localização georreferenciada da área atendida, condições atmosféricas, horário da aplicação e diversas outras informações.

Tudo assinado pelo agrônomo coordenador das operações, o piloto e o técnico especialista em campo. Um nível de transparência que só a aviação agrícola tem e que agora deve ficar mais acessível para o próprio setor.  
 

*Com informações do Sindag

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