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Eficiência da Virginiamicina em bovinos a pasto é comprovada

Testes realizados nos últimos dois anos comprovaram a eficácia da molécula com ganho de peso a pasto, seca e verde, de até 15% e rentabilidade segura ao pecuarista


Testes realizados nos últimos dois anos comprovaram a eficácia da molécula com ganho de peso a pasto, seca e verde, de até 15% e rentabilidade segura ao pecuarista


Resultados de trabalhos desenvolvidos com o uso da molécula Virginiamicina para o melhoramento de desempenho de bovinos em sistemas de criação extensiva comprovam que o uso da substância junto à suplementação estratégica do gado durante todo o ano garante 15% a mais de ganho mensal de peso por animal.


Estes dados ilustraram as apresentações e ciclos de debates no 2º Encontro de Pesquisa & Desenvolvimento Phibro, realizado em dezembro na unidade Alta Mogiana da APTA (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios), em Colina (SP). Neste evento, a Phibro Animal Health reuniu especialistas de importantes universidades e centros de tecnologia, em esforço conjunto para demonstrar os efeitos benéficos associados ao uso continuado da molécula na dieta de gado a pasto, para maior ganho de peso dos rebanhos.

O encontro técnico reuniu público seleto de especialistas, empresários e corpo técnico de empresas que atuam no segmento de nutrição animal. Danilo Grandini, diretor da unidade de negócios bovinos da Phibro, destaca a importância do evento como fórum de transferência de informações e conhecimentos científicos entre os diferentes agentes envolvidos na cadeia da nutrição animal. Na ocasião foram expostos trabalhos de mestrado e doutorado de pós-graduandos dos cursos de ciências agrárias da Esalq-USP, de Piracicaba (SP), Universidade Federal de Goiás (GO), e Pontifícia Universidade Católica-PUC, de Betim (MG).

Segundo Stefan Mihailov, diretor presidente da empresa no Brasil, os números positivos resultantes dos experimentos asseguram a eficiência da molécula em diferentes tipos de produção. “A Virginiamicina já está presente na nutrição de 65% do gado confinado no Brasil, com resultados consistentes e eficácia comprovada no melhoramento do desempenho nutricional dos bovinos. Agora, nós estamos colocando a molécula à prova também na criação extensiva, que compõe a parte mais significativa da pecuária nacional”, afirma.

Segundo Grandini, a Phibro pretende ampliar seus investimentos em pesquisas para análise de desempenho da molécula Virginiamicina associada ao sal mineral. “De 2009 até meados de 2012 contabilizaremos investimento em pesquisa próximo a R$750 mil e o plano é manter o investimento em R$400 mil anuais até 2014. Hoje a base de conhecimento nos permite afirmar que a Virginiamicina quando bem utilizada imprime ganho adicional de peso médio entre 70 a 110 gramas/animal/dia, dependendo do nível de intensificação adotados nas criações de gado a pasto. Queremos ir mais longe. Temos a expectativa de dobrar nossa atuação em criação extensiva em 2012 e no futuro, personalizar o atendimento de acordo com a necessidade de cada cliente”, conclui.



PPP busca ampliar pesquisa em torno da VM

Durante o evento, o público teve a oportunidade de conhecer os resultados de experimentos conduzidos no campo de provas montado na APTA, projeto pioneiro de parceria público privada (PPP) que tem a chancela do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento e APTA. O acordo firmado entre representantes da Phibro e APTA e que prevê duração de quatro anos, está prestes a completar um ano com inúmeras ações já em desenvolvimento.

Flávio Dutra de Resende, diretor técnico da APTA Alta Mogiana, representou a entidade durante o evento e destacou a parceria com a iniciativa privada como fator positivo para o desenvolvimento científico e tecnológico da produção animal. Atualmente dezenas de projetos experimentais estão em andamento nos campos de prova da APTA. “Para 2012, a ideia é implementar novos projetos para estimular o interesse de alunos e professores dos cursos de ciências agrárias ao trabalho de iniciação científica e extensão rural”, finaliza Dutra.

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