CI

Embrapa convida empresas para discutir gargalos em tecnologia de produtos florestais

O Brasil é reconhecido hoje pelo potencial produtivo de seus plantios florestais


A Embrapa Florestas convida empresários e técnicos do setor de base florestal para conversar sobre os principais gargalos em tecnologia de produtos florestais. Este é o tema que abre o programa “Florestas em pauta”, reuniões que a Unidade vai realizar para conversar a respeito de temas de interesse do setor florestal. O primeiro acontece dia 23/03, das 14h às 16h30 na sede da instituição, em Colombo/PR.

Tecnologias para melhorar a qualidade do MDF para exportação, técnicas de gaseificação de resíduos agrícolas e florestais para geração de energia, resíduos de polpação para fabricação de remédios, nanotecnologia para criar películas hidrofóbicas em superfícies de madeira, secagem e beneficiamento de madeira, compósitos, entre outros, são assuntos trabalhados por pesquisadores de Tecnologia de Produtos Florestais da Embrapa Florestas. Quem decide o tema da conversa?  Os participantes do evento.

“A dinâmica que pretendemos é a de ouvir o setor. Não serão palestras e sim um papo mesmo”, explica o pesquisador Erich Schaitza, um dos participantes do grupo. “Muitas vezes, pela rede de pesquisa e parceiros que participamos, já existem soluções para algumas demandas, mas que ainda não são conhecidas por algumas empresas. Por outro lado, podem existir necessidades para os quais a pesquisa ainda não despertou também, além de outros nichos de inovação que a pesquisa pode auxiliar”, afirma.

O Brasil é reconhecido hoje pelo potencial produtivo de seus plantios florestais: rapidez de crescimento e possibilidade de ampliação da área plantada. No entanto, precisa aumentar sua vantagem competitiva, ou seja, transformar este potencial em desenvolvimento de novos produtos, com alto valor agregado, ou mesmo melhorar os produtos existentes. 

O grupo de pesquisadores de tecnologias de produtos florestais da Embrapa Florestas entende que o conceito de biorrefinaria pode ser adotado pelo setor produtivo brasileiro. Plantios florestais têm potencial para dar origem a uma gama enorme de produtos além dos tradicionais. “Partimos do princípio que utilizar subprodutos de processos industriais agrega valor e gera divisas”, explica o pesquisador Washington Magalhães. “Trabalhos inovadores em grandes temas como energia, desenvolvimento de novos materiais e química da madeira podem trazer diferencial competitivo ao país, e queremos conversar sobre isso”, completa.

Com um corpo qualificado de pesquisadores, analistas e assistentes, a estrutura de laboratório da Embrapa Florestas conta hoje com equipamentos de ponta para realização de diversos tipos de análises, desde a determinação de propriedades básicas da madeira até a produção de bio-óleo, tratamentos de madeira ou geração de tecidos a partir de nanocelulose. 

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.