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Exportações totalizam 282,8 bilhões no acumulado do ano

Balança comercial tem superávit de US$ 1,76 bilhões em outubro


Foto: Pixabay

Na quarta semana de outubro de 2025, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,767 bilhão, resultado de exportações de US$ 6,803 bilhões e importações de US$ 5,036 bilhões. A corrente de comércio somou US$ 11,839 bilhões. No acumulado do mês, as exportações atingiram US$ 25,019 bilhões e as importações, US$ 20,09 bilhões, resultando em saldo positivo de US$ 4,929 bilhões e corrente de comércio de US$ 45,109 bilhões.

No acumulado do ano, as exportações totalizam US$ 282,811 bilhões e as importações, US$ 232,403 bilhões, com superávit de US$ 50,408 bilhões e corrente de comércio de US$ 515,215 bilhões. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (28) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Na comparação entre a média diária até a quarta semana de outubro de 2025 (US$ 1,389 bilhão) e a de outubro de 2024 (US$ 1,331 bilhão), as exportações cresceram 4,4%. As importações, por sua vez, recuaram 2,6% no mesmo período, passando de US$ 1,145 bilhão para US$ 1,116 bilhão. Assim, a média diária da corrente de comércio atingiu US$ 2,506 bilhões, com saldo positivo médio de US$ 273,85 milhões — aumento de 1,1% ante outubro de 2024.

No desempenho setorial das exportações até a quarta semana do mês, a agropecuária apresentou alta de 20,2%, a indústria extrativa cresceu 8,1% e a indústria de transformação registrou queda de 2%. O resultado foi influenciado pelo avanço das vendas de milho não moído, café não torrado e soja na agropecuária; minério de Ferro, minérios de Cobre e de alumínio na indústria extrativa; e carne bovina, válvulas industriais e ouro na indústria de transformação.

Ainda entre as exportações, houve retração nas vendas de animais vivos, arroz com casca e centeio na agropecuária; pedra, areia e cascalho, minérios de metais preciosos e petróleo bruto na indústria extrativa; e sucos, açúcares e óleos combustíveis na indústria de transformação.

Nas importações, o desempenho até a quarta semana de outubro mostrou crescimento de 2,2% na agropecuária e quedas de 31,5% na indústria extrativa e 0,8% na indústria de transformação. O resultado foi impactado pela redução das compras de pescado, trigo e milho na agropecuária; carvão, petróleo bruto e gás natural na indústria extrativa; e cobre, geradores elétricos e peças automotivas na indústria de transformação.

Apesar da queda geral nas importações, alguns produtos registraram aumento, como centeio e tabaco na agropecuária; pirites de ferro e minérios de alumínio na indústria extrativa; e óleos combustíveis, motores e aeronaves na indústria de transformação.

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