Fabricante de silo está com a carteira de pedidos tomada até maio de 2014
Industrial Pagé inicia tericeiro turno para atender a forte demanda e entregar produtos em até 35 dias
Os próximos anos serão decisivos para um dos principais problemas do agronegócio: a armazenagem de grãos, principalmente nas fazendas. Com a enxurrada de pedidos para a construção de silos pelo país, indústrias planejam elevar seus investimentos para suprir a demanda dos novos projetos de armazenagem que buscam, além de posicionamento comercial estratégico, conservar a qualidade de grãos e evitar o desperdício.
Por conta disso, a Industrial Pagé, uma das líderes na fabricação de silos no Brasil, precisou comprar novos equipamentos para ampliar a capacidade produtiva. “Estamos aumentando anualmente cerca de 30% nossos investimentos para se preparar para os próximos cinco anos. Também já realinhamos nossos processos e readequamos a fabricação. Se preciso, iremos expandir as nossas instalações”, comenta o diretor superintendente da Pagé, Nazareno Di Giovanni. Hoje, o parque industrial da empresa ocupa mais de 100 mil metros quadrados em Araranguá (SC).
Segundo Giovanni, os novos pedidos em carteira até maio de 2014 são estimados em R$ 40 milhões. “Aumentamos a produção em 40% no primeiro semestre e o faturamento cresceu 60% no mesmo período. Devemos crescer mais de 40% esse ano em relação ao faturamento registrado em 2012”, antecipa o diretor da indústria.
Com a maior parte da capacidade tomada, a Pagé precisou criar um terceiro turno para acelerar os processos e o prazo médio de entrega dos pedidos deve cair abaixo de 35 dias. “ Quando criamos o segundo turno, o prazo de 120 dias caiu entre 75 e 90 dias. Agora com o terceiro turno alcançaremos o ritmo adequado para atender todo esse volume de pedidos”, esclarece o executivo.
Salto programado
A grande novidade é a mudança na forma de atuar dos empresários do setor, mais profissional, acrescenta Giovanni. “Antes, a maioria comprava tratores e caminhões. Agora os produtores rurais passaram a ver os armazéns e os centros de distribuição como ativos capazes de aumentar a rentabilidade da operação agrícola, como vender pelo maior preço e melhorar a qualidade dos produtos”, destaca.
A maioria das empresas agrícolas planeja aumentar a quantidade de armazéns e centros de distribuição nos próximos cinco anos. Hoje os portos não estão preparados para escoar a produção, dependem da chegada dos navios e dos caminhões. As cargas das regiões norte e nordeste viajam mais de três mil quilômetros, há perdas no trajeto e perda de qualidade.
Os investimentos na armazenagem passaram a ser estratégicos ao negócio. Tanto assim que os novos programas criados pelo governo visam aumentar a capacidade de estocagem, descentralizar e facilitar a escoamento de grãos. Em parte, para favorecer a nova fronteira agrícola batizada de Matopiba, que representa as iniciais de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.
“As áreas beneficiadas se localizam em regiões onde há maior deficiência na infraestrutura para armazenagem da safra e dependem basicamente de caminhões e rodovias para chegar a seu destino, que, normalmente, que, normalmente, são os portos do Sudeste e Sul”, completa o diretor da Industrial Pagé.
Por conta disso, a Industrial Pagé, uma das líderes na fabricação de silos no Brasil, precisou comprar novos equipamentos para ampliar a capacidade produtiva. “Estamos aumentando anualmente cerca de 30% nossos investimentos para se preparar para os próximos cinco anos. Também já realinhamos nossos processos e readequamos a fabricação. Se preciso, iremos expandir as nossas instalações”, comenta o diretor superintendente da Pagé, Nazareno Di Giovanni. Hoje, o parque industrial da empresa ocupa mais de 100 mil metros quadrados em Araranguá (SC).
Segundo Giovanni, os novos pedidos em carteira até maio de 2014 são estimados em R$ 40 milhões. “Aumentamos a produção em 40% no primeiro semestre e o faturamento cresceu 60% no mesmo período. Devemos crescer mais de 40% esse ano em relação ao faturamento registrado em 2012”, antecipa o diretor da indústria.
Com a maior parte da capacidade tomada, a Pagé precisou criar um terceiro turno para acelerar os processos e o prazo médio de entrega dos pedidos deve cair abaixo de 35 dias. “ Quando criamos o segundo turno, o prazo de 120 dias caiu entre 75 e 90 dias. Agora com o terceiro turno alcançaremos o ritmo adequado para atender todo esse volume de pedidos”, esclarece o executivo.
Salto programado
A grande novidade é a mudança na forma de atuar dos empresários do setor, mais profissional, acrescenta Giovanni. “Antes, a maioria comprava tratores e caminhões. Agora os produtores rurais passaram a ver os armazéns e os centros de distribuição como ativos capazes de aumentar a rentabilidade da operação agrícola, como vender pelo maior preço e melhorar a qualidade dos produtos”, destaca.
A maioria das empresas agrícolas planeja aumentar a quantidade de armazéns e centros de distribuição nos próximos cinco anos. Hoje os portos não estão preparados para escoar a produção, dependem da chegada dos navios e dos caminhões. As cargas das regiões norte e nordeste viajam mais de três mil quilômetros, há perdas no trajeto e perda de qualidade.
Os investimentos na armazenagem passaram a ser estratégicos ao negócio. Tanto assim que os novos programas criados pelo governo visam aumentar a capacidade de estocagem, descentralizar e facilitar a escoamento de grãos. Em parte, para favorecer a nova fronteira agrícola batizada de Matopiba, que representa as iniciais de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.
“As áreas beneficiadas se localizam em regiões onde há maior deficiência na infraestrutura para armazenagem da safra e dependem basicamente de caminhões e rodovias para chegar a seu destino, que, normalmente, que, normalmente, são os portos do Sudeste e Sul”, completa o diretor da Industrial Pagé.