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Federarroz busca apoio para ampliar exportações de arroz

Proposta junto à Agência Brasileira de Cooperação visa dar suporte e segurança para as negociações


A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) está buscando alternativas para ampliar as exportações de arroz e atrair novos mercados para o produto brasileiro. Uma das propostas está sendo negociada junto à Agência Brasileira de Cooperação (Agência ABC), órgão pertencente ao Ministério de Relações Exteriores, para a criação de programa comercial para o grão com suporte financeiro e com o objetivo de dar segurança jurídica e diplomática às operações na busca de novos mercados. 

De acordo com o presidente da Federarroz, Henrique Dornelles, as negociações estão avançadas. Um dos principais motes do projeto passa pela importância do arroz no combate à fome e acesso à alimentação no mundo. "Tratando-se de produto essencial à alimentação de vários países, inclusive importante no combate à fome no mundo, a iniciativa foi vista como positiva e logo despertou interesse da referida agência. Deveremos estar formalizando protocolo de colaboração financeira para as viagens comerciais e de transferência de tecnologia", salienta.

O dirigente ressalta que a Federarroz passou a ter forte influência na abertura de novos mercados e na consolidação dos existentes. Os tratados fitossanitários e acordos de tarifas alfandegárias passaram a ocupar espaço importante na agenda do presidente. O objetivo é concretizar ou consolidar alguns importantes mercados como México, Nigéria, Quênia e Gana, além de países do Oriente Médio como Turquia e Iraque. "Foi uma iniciativa inovadora da Federarroz em participar ativamente dos trâmites e mazelas do comércio exterior, cooperando com grandes indústrias e tradings, ou seja, com a cadeia produtiva", observa.

No mês de outubro, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações brasileiras de arroz (base casca) chegaram a 127 mil toneladas. No acumulado do ano comercial, os embarques já chegaram a 860 mil toneladas, o que representa 5% a mais que o mesmo período anterior. A previsão é que se ultrapasse os 1,2 milhões de toneladas exportadas.

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