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Fitossanidade em lima-ácida Tahiti e manejo do greening são temas de encontros em regiões do cinturão citrícola

Nesta terça-feira (16), foram realizados encontros técnicos nas cidades de Itajobi, Mogi Mirim e Palmeira d’Oeste (SP)


Foto: Fundecitrus

Nesta terça-feira (16), foram realizados encontros técnicos nas cidades de Itajobi, Mogi Mirim e Palmeira d’Oeste (SP), que abordaram a fitossanidade da lima-ácida Tahiti e as boas práticas no controle do cancro cítrico, verrugose e greening.

Os eventos foram realizados pela Associação Brasileira de Citros de Mesa (ABCM), em parceria com o Fundecitrus, Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo e Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Cerca de 370 produtores e profissionais do setor participaram dos encontros, que foram divididos em duas etapas. No período da manhã, os treinamentos foram destinados aos profissionais que atuam em packing house e fazem a seleção das frutas que vão para o mercado. Além da parte teórica, os participantes puderam conferir, na prática, como identificar o cancro cítrico e verrugose em lima-ácida Tahiti. No período da tarde, foi a vez dos produtores receberem informações sobre boas práticas no controle do cancro cítrico, verrugose e greening e algumas orientações sobre legislação.

De acordo com o coordenador do departamento de Transferência de Tecnologia do Fundecitrus, Ivaldo Sala, os eventos ajudam a levar informações atualizadas aos citricultores e profissionais das regiões produtoras. “Esses encontros técnicos são importantes para orientar o citricultor como realizar o manejo do cancro cítrico, greening e verrugose em lima-ácida Tahiti.  Nos eventos, diversos funcionários que trabalham na seleção de frutos em packing house foram treinados para reconhecerem os principais sintomas de cancro cítrico. Com essas orientações, é possível evitar a comercialização dos frutos com a doença”, comenta.

O cancro cítrico é uma doença que afeta todas as espécies e variedades de citros, os frutos afetados caem prematuramente e levam à redução da produtividade. Além disso, as lesões de cancro cítrico depreciam a qualidade dos frutos para o mercado in natura e restringem a comercialização da produção.

O grening é a mais destrutiva doença dos citros no Brasil e a maior ameaça à citricultura mundial, ataca todos os tipos de citros e não há cura para as plantas doentes. Essas duas doenças têm impactos significativos nas regiões do cinturão citrícola.

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