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Greve dos caminhoneiros já afeta preço da soja no Brasil

Protestos prejudicam as indústrias de carnes e o fluxo de soja para os portos


As cotações da soja tiveram nesta terça-feira (22.05) mais um dia de comportamentos mistos no mercado físico brasileiro, resultado de um dólar caindo forte (1,20%) e Chicago subindo 0,51% (menos da metade da queda do dólar). De acordo com os índices do Cepea, feitos junto aos diversos participantes do mercado, em média os preços subiram 0,71% nos portos e desceram 0,19% no interior do País.

Segundo o analista Luiz Fernando Pacheco, da T&F Consultoria Agroeconômica, os preços da soja nos portos subiram também porque a greve afetou as entregas nos terminais (os protestos dos caminhoneiros prejudicam as indústrias de carnes e o fluxo de soja para os portos), reduzindo a queda mensal para 0,46%. Já no interior, aumentou a queda mensal para 1,12%. 

De acordo com o especialista, entre os principais fatores que afetaram os preços no Brasil, nesta terça, estão os Prêmios em Paranaguá (julho +86N igual; agosto +90Q igual; setembro +107U -3cents; fevereiro/19 +52H, igual; março/19 +40H igual; abril/19 +34 K subiu; maio/19 + 34K). Ele por fim menciona que as lucratividades da soja para o agricultor caíram levemente.

FATORES TÉCNICOS

Ainda de acordo com Luiz Fernando Pacheco, analista da T&F Consultoria Agroeconômica, as cotações da soja tiveram uma forte recuperação, rompendo a resistência a 1028 julho, em cujas proximidades já havia batido 4 vezes neste mês. As tendências para a soja são de altistas, enquanto as tendências para o farelo de soja são mistas, assim como as tendências para o óleo de soja. 

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