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Greve suspende exportação de grãos na Argentina

Aeroportos e portos foram fechados


Uma greve nacional na Argentina, protestando contra medidas de austeridade do presidente Mauricio Macri, paralisou os aeroportos do país e interrompeu o trabalho nos principais portos de grãos em 29 de maio, segundo um relatório que foi publicado pela Agência Reuters. Sendo assim, o país vizinho não comseguiu comercializar o seu estoque neste dia. 

A greve, convocada pelos principais sindicatos do país, vem conta o líder de centro-direita, e aposta que Macri cai nas urnas antes das eleições presidenciais em outubro. Isso porque a sua popularidade com os eleitores está prejudicada pela inflação alta, as perdas de emprego e um peso fraco. 

Segundo a Reuters, os aeroportos da Argentina foram desativados como resultado da greve, enquanto as exportações de grãos pararam nos portos de Rosário, uma das regiões agroindustriais mais importantes do mundo. Com isso, o comércio foi praticamente inexistente com o mercado externo. 

Em fevereiro de 2018, os proprietários de caminhões e os caminhoneiros entraram em greve brevemente para tentar forçar a adoção de taxas mínimas de transporte de grãos, interrompendo as exportações no Porto de Rosário. Essa greve também afetou a operação de moinhos de grãos na província de Santa Fé, onde 80% das exportações agrícolas do país são processadas, transportadas e carregadas em navios. 

Com 6,8 milhões de toneladas de exportação de soja em 2018?2019, a Argentina ocupa o terceiro lugar nessa categoria, atrás do Brasil e dos Estados Unidos, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). 

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