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Grupo Zanin reestrutura dívida e põe ativo à venda

A usina colocou à venda seu projeto "greenfield" localizado em Prata, cidade pertencente à região do Triângulo Mineiro


A usina colocou à venda seu projeto "greenfield" localizado em Prata, cidade pertencente à região do Triângulo Mineiro
Surpreendida pela forte retração de preços de açúcar e álcool em 2008 - e, em seguida, pela crise de crédito mundial -, o grupo Zanin, com sede em Araraquara (SP), deu o pontapé inicial em uma reestruturação que passa por alongamento de dívidas e profissionalização de sua gestão, que até então tinha a missão quase impossível de lidar com mais de 40 sócios da segunda e da terceira gerações da família controladora, a Zanin.

A usina, que reestrutura dívidas de cerca de R$ 200 milhões, segundo estimativas de mercado, colocou à venda seu projeto "greenfield" localizado em Prata, cidade pertencente à região do Triângulo Mineiro (MG). O ativo está avaliado pela empresa em cerca de R$ 150 milhões.

"Vamos mudar o perfil das dívidas. Atualmente estão 60% no curto prazo. Queremos baixar esse percentual para 30%", diz José Cirillo, superintendente do grupo Zanin. Há 90 dias na empresa, ele foi um dos profissionais do mercado contratados para assumir a gestão da empresa. "Estamos implantando um processo de governança. Os cotistas vão eleger um conselho que vai buscar três diretores para gerir o grupo", afirma o executivo.

A unidade de Araraquara tem capacidade para moer 2,8 milhões de toneladas de cana e produz açúcar e álcool. O greenfield de Prata, informa Cirillo, está 40% construído e terá capacidade para processar 1,5 milhão de toneladas na primeira fase produzirá apenas álcool. (FB)

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