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Helicoverpa armigera não alterou produtividade da soja em MS

Informação é da Fundação MS



Com novo recorde de 6,05 milhões de toneladas de soja colhidas na safra 2013/2014, o Mato Grosso do Sul não sofreu maiores prejuízos com as pragas, especialmente a temida Helicoverpa armigera. A informação é da Fundação MS para a Pesquisa e Difusão de Tecnologias Agropecuárias, uma empresa privada sem fins lucrativos e de Utilidade Pública Federal.


“Verificamos uma safra relativamente tranquila quanto às doenças e pragas, o que nos surpreendeu, pois estávamos em um ambiente complicado em função das especulações acerca da lagarta Helicoverpa armigera”, analisa o pesquisador de fitossanidade da Fundação MS, José Fernando Grigolli.

Confirmada oficialmente em cidades como Maracaju, São Gabriel do Oeste, Naviraí e Chapadão do Sul, a Helicoverpa armigera acabou não causando o estrago esperado. Segundo Grigolli, isso ocorreu pelo fato de os produtores terem seguido as recomendações e cuidados necessários junto às lavouras. “Foram realizadas amostragens e os produtos foram utilizados no momento adequado, o que minimizou os danos”, comenta.


As doenças da soja também foram controladas: “Em relação a ferrugem e mancha-alvo, foram observados menos severidade da doença comparada a safra 2012/13”, explica o pesquisador. 

Entre as pragas, o maior problema foi a falsa-medideira, que provocou perdas em algumas regiões.
“A recomendação é o monitoramento e a aplicação de inseticidas em função do nível populacional das pragas, e não do estágio fenológico”, explica.

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