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IBGE prevê safra de grãos 3,1% maior em 2019

O crescimento deve-se, principalmente, às maiores estimativas de produções do milho, caroço de algodão e soja


O terceiro prognóstico para a safra 2019, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas foi estimada em 233,4 milhões de toneladas, 3,1% acima da safra de 2018, o que representa 7,0 milhões de toneladas a mais. O crescimento deve-se, principalmente, às maiores estimativas de produções do milho (6,9 milhões de toneladas), caroço de algodão (199,7 mil toneladas) e soja (945,6 mil toneladas). Houve declínio da estimativa de produção de arroz (567,3 mil toneladas) e feijão (90,7 mil toneladas). A área a ser colhida foi prevista em 62,2 milhões de hectares, 2,1% maior que a atual safra. Tiveram variação positiva o algodão herbáceo em caroço (17,1%,) a soja em grão (2,1%) e o milho em grão (3,6%). O arroz em casca e o feijão apresentaram variação negativa de 6,2% e 1,8%, respectivamente.

Já a 12ª estimativa de 2018 totalizou 226,5 milhões de toneladas, 5,9% inferior à obtida em 2017 (14,2 milhões de toneladas a menos). A estimativa da área colhida (60,9 milhões de hectares) foi 248,3 mil hectares inferior a de 2017. O arroz, o milho e a soja representaram 93,1% da estimativa da produção e responderam por 87,1% da área colhida. Em relação a 2017, houve acréscimo de 2,9% na área da soja e reduções de 8,3% na área do milho e de 7,8% na área de arroz. Quanto à produção, ocorreram quedas de 18,3% para o milho, de 5,8% para o arroz e acréscimo de 2,5% para a soja.

Regionalmente, o volume da produção apresentou a seguinte distribuição: Centro-Oeste, 101,0 milhões de toneladas; Sul, 74,5 milhões de toneladas, Sudeste, 22,9 milhões de toneladas; Nordeste, 19,1 milhões de toneladas e Norte, 8,9 milhões de toneladas. Em relação à safra passada, houve aumentos de 7,0% no Nordeste e de 0,4% no Norte, e decréscimos de 4,6% no Centro-Oeste, de 11,3% no Sul e de 4,4% no Sudeste. O Mato Grosso lidera como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 26,9%, seguido pelo Paraná (15,5%) e Rio Grande do Sul (14,6%), que, somados, representaram 57,0% do total nacional.

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