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Imea: compras de insumos para safra em Mato Grosso continuam baixas

Para o Instituto tal cenário deve-se ao fato da grande parcela dos produtores do Estado continuar com dificuldade em acessar crédito


As negociações realizadas por agricultores mato-grossenses para compra de insumos versando a próxima safra de soja andam a passos lentos, mesmo diante da redução de preço dos defensivos agrícolas. Para o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária tal cenário deve-se ao fato da grande parcela dos produtores do Estado continuar com dificuldade em acessar crédito.

Isto, por sua vez, reflete na aquisição do pacote tecnológico necessário para a próxima safra, cujo plantio será iniciado neste segundo semestre. Entre as alternativas elencadas pelo Imea seria a venda de milho segunda safra. No entanto, os preços estão desfavoráveis para a relação de troca.

Em Mato Grosso, estima o instituto, o gasto com defensivos representa em média 22% do custo variável de produção, contra 31% dos fertilizantes e 7% das sementes. Em Sorriso, de acordo com levantamento do Sindicato Rural, estima-se que 80% dos agricultores já tenham efetuado as operações de compra dos insumos. O restante continua buscando fórmulas para processar as aquisições.

Preços

No cenário de preços da oleaginosa para o Estado, o Imea aponta que no Oeste, em Campo Novo do Parecis, o preço indicado na terça-feira da semana passada foi de R$ 39,80/sc, com baixos volumes de negócios realizados. Em Sapezal, variou entre R$ 39,00/sc e R$ 39,50/sc, reportando alguns negócios efetivados.

Em Sorriso, no Médio-Norte, a melhor indicação foi de R$ 40,30/sc na quarta-feira. Já em Sinop, o preço na sexta-feira foi de R$ 38,90/sc, reportando em ambas as cidades poucos negócios realizados. Em Lucas do Rio Verde, o melhor momento
na semana indicou R$ 40,50/sc.

Para Primavera do Leste, no Sudeste, o valor oscilou entre R$ 41,80/sc e R$ 42,50/sc. Em Campo Verde, na quarta-feira, atingiu R$ 42,60/sc, acumulando baixa na semana de R$ 0,60/sc, cita o Imea.

Em Canarana, no Nordeste, a melhor indicação foi de R$ 40,30/sc. No Centro-Sul, em Diamantino, foram efetivados poucos negócios da oleaginosa, e o preço variou na semana entre R$ 40,20/sc e R$ 40,80/sc.

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