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Indústria do tabaco alavanca o PIB gaúcho

Soma das riquezas produzidas pela economia gaúcha no acumulado de 2017 alcançou 2,1% de crescimento


A soma das riquezas produzidas pela economia gaúcha no acumulado de 2017 alcançou 2,1% de crescimento, enquanto o Brasil teve resultado nulo. O resultado do PIB do RS nos seis primeiros meses do ano, apresentado nessa quarta-feira, dia 13, na FEE, foi fortemente influenciado pelo desempenho total da agropecuária, que cresceu 11,7%, com desempenho destacado da soja (+ 15,7%). Já na indústria, o destaque foi para a Indústria de transformação (+1,9 %), especialmente a indústria do tabaco (+40,2%). Nos serviços, o melhor resultado foi do comércio (+1,3%), com a recuperação da comercialização de veículos (+15,7%).

Segundo o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke, os números demonstram a importância econômica e social da cadeia produtiva, especialmente para o Rio Grande do Sul, responsável por 50% da produção nacional. “Neste ano, com a safra maior e a indústria contratando mais exatamente para processar o tabaco, conseguimos alavancar a produção de empregos nas indústrias e de renda aos produtores no campo e isso faz toda a diferença para os municípios onde o tabaco está presente e, por consequência, para a economia do Rio Grande do Sul, considerando que somente na última safra quase R$ 3 bilhões foram injetados no campo”, frisa.

EXPORTAÇÃO DE TABACO – O tabaco é o 6º na pauta do agronegócio brasileiro e somente no Rio Grande do Sul, em 2016, representou 10% do total das exportações totais gaúchas, sendo o 2º produto mais embarcado. Apesar de o primeiro semestre ter fechado com queda de -15% nas exportações brasileiras de tabaco, pesquisa conduzida pela PriceWaterhouseCoopers e encomendada pelo SindiTabaco aponta uma tendência de recuperação até o final do ano, quando deverão ser embarcadas de -2% a +2% de tabaco em folha, tanto em dólares como em volume, em relação ao ano passado.

Em 2016, foram 483 mil toneladas e US$ 2,12 bilhões exportados, sendo a Região Sul responsável por mais de 99% dos embarques (US$ 2,09 bilhões e 481 mil toneladas). O produto representou 1,15% do total das exportações brasileiras, que em 2016 alcançaram US$ 185,235 bilhões. Entre os principais países importadores, Bélgica, China e Estados Unidos lideraram o ranking de 2016, que contou ao todo com 90 países. O Brasil é responsável por aproximadamente 30% dos negócios mundiais do produto.

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