Demonstrar a ministros e outras autoridades presentes a importância da irrigação na produção de alimentos e na empregabilidade é o principal objetivo do evento Irriga Mais - Primeira Mostra de Culturas Irrigadas, que se realiza hoje em Cristalina. A informação é do presidente da Comissão de Cereais, Fibras e Oleaginosas da Federação da Agricultura do Estado de Goiás (Faeg), Alécio Maróstica.
Um dos organizadores do evento, Alécio Maróstica diz que o Irriga Mais será no estilo “dia de campo”, com apresentações em três fazendas: Pamplona, Santa Bárbara e Agriter - Goiás Verde. Dentre outras culturas, serão visitadas lavouras irrigadas de algodão, trigo, milho semente, batata, cebola, alho, cenoura e beterraba.
Importância
Segundo Alécio Maróstica, Cristalina conta, hoje, com 570 pivôs centrais, que somam uma área irrigada de aproximadamente 47 mil hectares. “Para se ter uma idéia da importância da irrigação, basta dizer que nessa área de 47 mil hectares o valor da produção é de R$ 370 milhões anuais, enquanto a área total cultivada no município, que é de 310 mil hectares, o valor da produção é de R$ 650 milhões.”
Segundo Alécio Maróstica, a irrigação permite duas safras e meia ao ano, contra apenas uma de sequeiro, e três vezes mais produção de alimento, além do elevado nível de empregabilidade. Ele cita o exemplo da Fazenda Santa Bárbara, uma das que serão visitadas, que em seus 2.400 hectares irrigados, somados a mais ou menos 600 hectares de sequeiro, produz 170 mil toneladas de alimentos/ano e emprega 2 mil trabalhadores.
Mas, segundo Alécio Maróstica, apesar de toda a excelência do desempenho da agricultura irrigada, o segmento enfrenta gargalos que emperram o seu desenvolvimento, como deficiência de rede de distribuição de energia.
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