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Manejo de pragas combate morte de mangueiras em Salvador

Doenças fúngicas são responsáveis por perdas significativas de mangueiras em Salvador e região metropolitana. Por isso o Governo do Estado está ralizando ações de manejo das pragas


Doenças fúngicas são responsáveis por perdas significativas de mangueiras em Salvador e região metropolitana. Por isso o Governo do Estado está ralizando ações de manejo das pragas. Foi assinado o termo de cooperação técnica entre órgãos das secretarias estaduais de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e da Agricultura (Seagri) para o esforço conjunto, por meio de fiscalização, monitoramento, educação sanitária e controle das pragas ‘Lasiodiplodia theobromae’, ‘Ceratocystis fimbiata’ e ‘Hypocryphalus mangiferea’, que causam e disseminam a ‘Seca da Mangueira’.


"Não existe cura, mas o controle e algumas ações de prevenção. Por existirem casos da praga em outras culturas frutíferas, o trabalho torna-se intenso. Neste sentido, estabelecemos os níveis de controle cultural e o biológico, ainda em estudo", explica o diretor de defesa sanitária vegetal da Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Estado (Adab), Armando Sá. Segundo ele, por estar ocorrendo no perímetro urbano, as medidas de combate às pragas se tornam mais restritas e o uso de defensivos agrícolas não é recomendado.

Para o secretário da Agricultura, Eduardo Salles, "o controle preventivo mais coerente é por meio da exclusão, ou seja, com auxílio de medidas legais de defesa vegetal, para impedir que a doença ocorra em áreas ou regiões isentas do problema". Segundo ele, atualmente, a manga é uma das mais importantes e representativas frutas tropicais e o Nordeste lidera o ranking nacional.

Atuação no CAB – A Seagri, por meio da Adab e da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), e a Superintendência de Construções Administrativas da Bahia (Sucab), vinculado à Sedur, estão trabalhando conjuntamente no controle fitossanitário da praga, tendo cada órgão suas funções e responsabilidades. "A defesa vegetal saiu mais fortalecida e essa ação conjunta pode ser utilizada como modelo", disse o diretor-geral da Adab, Paulo Emílio Torres. Ele informou que a agência e a Sucab atuou, ontem, na região do Centro Administrativo da Bahia (CAB), por meio do controle mais eficiente e eficaz das pragas da mangueira e do trabalho de educação sanitária, orientando a população e distribuindo cartazes e fôlderes informativos.


Besouro – A praga começa a se desenvolver nos vasos internos da árvore e bloqueia os fluxos de seiva. Com isso, a planta começa a secar, da parte aérea até a raiz, atingindo totalmente a árvore, e morre. Desta forma, o principal disseminador é um besouro, normalmente encontrado nos galhos e troncos. Os principais sintomas são amarelecimento, galhos murchos e secos, que geralmente têm início num ramo da extremidade da copa.

Para reduzir o problema, são recomendadas várias medidas – cortar e queimar os ramos secos da planta, eliminar os galhos e ramos doentes 40 centímetros abaixo do local afetado, pincelar o local podado com pasta cúprica (à base de cobre) e queimar imediatamente os galhos cortados para eliminar os besouros existentes. "A Sedur, via Sucab, se compromete a realizar as ações nas árvores situadas na região do CAB, conforme as exigências do termo de cooperação técnica", afirmou o secretário de Desenvolvimento Urbano, Cícero Monteiro.

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