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Maranhão tem focos de ferrugem asiática

Foram identificadas ocorrências da doença em Riachão e Balsas


O Estado do Maranhão - A ferrugem asiática, que se alastra por nove estados do país nesta safra 2006/07, já se manifestou no Maranhão. Nos dias 03 e 04 passados, foram identificadas ocorrências da doença em lavouras de soja nos municípios de Riachão e Balsas, respectivamente. Os focos foram confirmados pela Embrapa. A preocupação dos produtores de soja na região Sul do Maranhão é que a doença se dissemine e apresente severidade, o que poderá comprometer a produtividade das lavouras. Além disso, poderão ter um prejuízo ainda maior com a aplicação de fungicidas.

Ano passado, a baixa incidência de chuvas na região produtora de soja no estado foi decisiva para o não desenvolvimento da ferrugem asiática, quando foi registrado apenas um foco da doença, na região de Balsas. A intervenção imediata dos produtores na aplicação de fungicida e o monitoramento da doença efetuado pela Embrapa, tão logo foi identificada a ferrugem em Balsas, contribuiu para a baixa severidade da doença.

Na safra 2003/2004, houve maior número de municípios maranhenses afetados pela ferrugem da soja, quando foram atingidas lavouras em Balsas, Riachão, Tasso Fragoso, São Raimundo das Mangabeiras, Sambaíba, Grajaú e Carolina.

Ocorrências:

Contabilizando os dois casos de ferrugem asiática no Maranhão na safra 2006/2007, já somam 396 o total de ocorrências da doença em todo o país, de acordo com mapa de acompanhamento elaborado pelo Sistema de Alerta da Embrapa. O estado do Paraná lidera o número de casos, com 213 focos.

Na safra 2005/06, o Sistema de Alerta da Embrapa registrou 1.409 ocorrências de ferrugem asiática em várias regiões do país. Desde o surgimento da doença no Brasl, em 2001, já foram calculadas perdas (grãos + custo de controle + perda de arrecadação) equivalentes a mais de US$ 7,7 bilhões.

Os principais fatores que contribuíram para a ocorrência da ferrugem na safra passada foram a alta pressão do fungo em função da soja cultivada na entressafra, a dificuldade de diagnóstico aos primeiros sintomas, a utilização de meia dose de fungicidas buscando economia nas aplicações e a falta de domínio das tecnologias de aplicação.

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