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Mato Grosso mantém o título de maior exportador brasileiro

Estado foi o segundo maior saldo comercial do total do Brasil, com 30% de participação, que somam US$ 16,89 bilhões até julho


Mato Grosso continua a apresentar crescimento nas exportações e mantém a posição entre os Estados brasileiros que mais exportam. Desta vez, Mato Grosso foi o segundo maior saldo comercial do total do Brasil, com 30% de participação, que somam US$ 16,89 bilhões até julho. O secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf, diz que Mato Grosso continua com superávit no acumulado da balança comercial e registra um montante de US$ 5 bilhões nas negociações externas, entre janeiro e julho de 2009. Esse valor é 27% maior do que o apresentado no mesmo período do ano passado.

Nadaf ressalta que Mato Grosso acumula expressivos US$ 5,5 bilhões nas exportações, valor 16% maior do que no mesmo período de 2008, enquanto que o Brasil registrou queda de 24,3%. “O Estado também continua sendo destaque no Centro-Oeste, onde é responsável por 63% das exportações regionais. O Distrito Federal fica com 1%, Mato Grosso do Sul com 12% e Goiás com 24%”.

No mês de julho, isoladamente, foram registrados US$ 898,50 milhões em vendas externas, 16,4% superior ao mesmo período de 2008. É a maior taxa de crescimento do país e a única positiva dentre os demais Estados, exceto Tocantins, Amapá e Piauí, que têm pouca representatividade. “Mato Grosso mantém a sexta posição no ranking dos maiores exportadores e já responde por 6,5% do total comercializado pelo país, o que é bastante expressivo”, aponta o presidente do Sistema Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Sistema Fiemt), Mauro Mendes.

As exportações de soja e derivados também continua no topo dos produtos mais vendidos por Mato Grosso. Ao todo, até julho deste ano, foram vendidos US$ 4,46 bilhões, o que equivale a um aumento de 22,5% em relação ao mesmo período de 2008 e responde por 81% do total das exportações estaduais. Mato Grosso respondeu por 39% das exportações de soja-grão do país, 30% do farelo, 25% do óleo de soja e 16% de glicerina. As vendas de farelo também continuam crescentes, com incrementos de 21% em valor e de 19% em volume.

As exportações de glicerina - subproduto da fabricação de biodiesel - continuam com expressivo crescimento em volume de embarques e registram queda, também acentuada, no faturamento, dado a redução de 72% na cotação média internacional. A Holanda é o principal destino, com 21% das vendas físicas. As vendas de lecitina voltaram a crescer, tanto em volume quanto em valor, dado o aumento de 49% no preço externo.

Mato Grosso respondeu por 48% das vendas externas de milho, por 53% de algodão e por 13% das exportações de couro do país, no período. O milho mantém-se como o grande destaque, com aumentos de 59% em quantidade e 84% em valor. O Irã, a Coréia do Sul e a Arábia Saudita são os principais mercados, com 18%, 8% e 7%, respectivamente. As vendas externas de algodão também apresentaram taxas positivas de 18% em valor e 32% em volume. A Indonésia e a Itália se destacam como países compradores, com 22% e 13%. No caso do couro, a forte queda de 68,7% no preço gerou uma redução de 21,5% no faturamento, mesmo com o aumento de mais de 150% no volume físico exportado. Até agora, a China e a Itália são os maiores clientes, com 64% e 21%.

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