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Milho caindo: Saiba o que fazer

Com o plantio da nova safra de verão, a tendência dos preços deverá ser a de retornar, bem devagar


Foto: Leonardo Gottems

Os preços pagos aos produtores de milho brasileiros registraram queda média no país ao redor de 0,87% na última semana, o equivalente a R$ 1,00/saca, aponta a Consultoria TF Agroeconômica. No mercado de lotes, a queda foi ao redor de 5,47% ou R$ 8-10,00/saca, passando de R$ 103,00 para R$ 93,00 CIF, em muitas regiões.

“O melhor termômetro para a tendência é o mercado futuro do milho em São Paulo, a B3. Nela, o fechamento de novembro21 em 24 de agosto passado foi de R$ 96,28/saca e nesta sexta-feira, 24 de setembro, foi de R$ 90,71, queda de R$ 5,57/saca ou 5,78%. Estes preços só tinham subido, de R$ 55,00 em agosto de 2020, para R$ 103,00 em maio de 2021, devido à quebra da Safrinha no Brasil. Com o plantio da nova safra de verão, a tendência dos preços deverá ser a de retornar, bem devagar, ao seu leito natural, se bem que um pouco mais elevado”, ressaltam os analistas.

Os motivos deste recuo, segundo eles, são três: grandes volumes de milho importado chegando ao país a preços competitivos; ingresso da Safrinha brasileira; e as boas perspectivas de plantio da safra de verão.

O QUE FAZER?

“Com isto, mantemos nossa recomendação de que, quem ainda tem milho não comercializado, ir vendendo aos poucos, porque não vemos como os preços, mesmo locais, possam aumentar o lucro que já ocorreu no último mês de novembro de 2020 para o milho total da safra 20/21. Aliás, provavelmente este lucro será recorde, porque não ocorrerá nem na próxima safra, se for de colheita cheia”, recomendam os especialistas da TF.

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