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Milho em queda com menor demanda e câmbio

O acumulado do mês registra perdas de 3,73%, com o preço médio fixado em R$ 36,40


Pressionados pela queda na demanda do setor de carnes e pelo câmbio em “baixa”, os preços médios do milho fecharam o dia novamente em queda de 0,41% na principal praça de referência do país, Campinas. Com isto, o acumulado do mês registra perdas de 3,73%, com o preço médio fixado em R$ 36,40.

De acordo com o analista Luiz Fernando Pacheco, da T&F Consultoria Agroeconômica, o Dólar está mais baixo do que já esteve, mas ainda muito alto em relação ao que deverá estar quando as reformas estiverem prontas no segundo semestre, ao redor de R$ 3,60.

O relatório do USDA divulgado hoje aumentou os estoques finais mundiais em 5,48 MT, passando de 308,53 MT para 314,01 MT, o que é negativo para os preços a médio e longo prazo. O ano comercial americano, no qual se baseia o relatório, termina em 30 de junho, mas o estoque final de um ano é estoque inicial do seguinte.

“O ponto positivo é que, para o Brasil, o USDA reduziu os estoques em 310 mil toneladas, passando de 7,12, MT para 6,81 MT, o que pode ser positivo para os preços internos. Acontece que, ao contrário da ANEC, o USDA ainda mantém as exportações brasileiras em 31 MT”, comenta Pacheco.

“Precisamos acompanhar o Line-Up da programação dos navios para ver quem tem razão. Como mostramos ontem, em dezembro 2018 havia navios nomeados para embarcar 3.001.613,99 toneladas de trigo brasileiro; em janeiro, para 2.373.088,00 toneladas, em fevereiro houve uma queda brusca para 620.153,00 toneladas; em março caiu ainda mais para 518.531,81 toneladas e neste 5 de abril foi de 352.722,92 toneladas”, conclui.

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