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Milho segue pressionado na B3 pelos mesmos fatores

Apesar da atual fraqueza da exportação, ela poderá se fortalecer no segundo semestre


Foto: Pixabay

Os fatores que pressionam as cotações do milho na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) continuam os mesmos, de acordo com a TF Agroeconômica. São eles “a intensificação da colheita do milho safrinha está mantendo pressionados os preços do mercado físico. A exportação é o único fator que pode enxugar o mercado e elevar os preços, mas, tem se mostrado fraca, nos últimos dias. Tradings reportam pouco interesse, neste momento”, comenta.

“Com isto, as cotações do milho na B3 fecharam novamente em queda. As cotações futuras fecharam em queda no dia, e queda na semana: o vencimento julho/22 fechou a R$ 83,45, queda de R$ 0,88 no dia e queda de R$ 2,44 na semana nos últimos 5 pregões (semana); setembro/22 fechou a R$ 86,08, queda de R$ 0,83 no dia e de R$ 2,16 na semana e novembro/22 fechou a R$ 88,68, queda de R$ 0,89 no dia e de R$ 2,14 na semana”, completa.

Apesar da atual fraqueza da exportação, ela poderá se fortalecer no segundo semestre. Esta é a opinião de uma corretora conceituada de São Paulo, Scot Consultoria, citado pela TF, já que “apesar do avanço da colheita da segunda safra, o espaço para fortes quedas nos preços do milho é limitado, puxado por um cenário internacional instável quanto à oferta do grão”.

“Além da demanda chinesa, em meio à instabilidade de abastecimento global de milho, oriunda do conflito entre Rússia e Ucrânia, o Brasil ganha destaque como um importante agente no atual momento geopolítico mundial no suprimento de alimentos e poderá ver um incremento nas exportações do cereal ao longo de 2022”, conclui a TF Consultoria Agoreconômicas.

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