Milho segue sem reação
O mercado catarinense de milho permanece com baixa liquidez
O mercado catarinense de milho permanece com baixa liquidez - Foto: Sheila Flores
O mercado de milho do estado do Rio Grande do Sul segue sem reação e o plantio avança dentro da normalidade, segundo informações da TF Agroeconômica. “O estado ainda depende da entrada de grãos de outras regiões e do Paraguai, já que a oferta interna permanece limitada. As indicações de compra variam entre R$ 67,00 e R$ 70,00/saca, enquanto as pedidas seguem firmes entre R$ 70,00 e R$ 72,00/saca. No porto, o milho futuro para fevereiro/26 está cotado a R$ 69,00/saca”, comenta.
O mercado catarinense de milho permanece com baixa liquidez e negociações pontuais, refletindo o descompasso entre pedidas e ofertas. “Produtores seguem firmes em solicitações próximas de R$ 80,00/saca, enquanto as indústrias limitam suas propostas a R$ 70,00/saca, mantendo o mercado praticamente parado. No Planalto Norte, os negócios continuam entre R$ 71,00 e R$ 75,00/saca, sem avanços significativos”, completa.
O mercado de milho no Paraná segue com baixa liquidez e negociações travadas, resultado do descompasso entre pedidas e ofertas. “Produtores mantêm solicitações próximas de R$
75,00/saca, enquanto as indústrias limitam suas propostas a R$ 70,00 CIF, o que impede novos avanços nas transações. Mesmo com ampla disponibilidade de grãos, o mercado spot permanece praticamente parado”, indica.
O mercado de milho em Mato Grosso do Sul permanece travado e com baixa liquidez, reflexo da ampla oferta e da postura cautelosa de produtores e compradores. “As cotações passam por leves altas entre R$ 49,00 e R$ 54,00/saca, com Dourados mantendo as maiores referências. Mesmo diante de pequenos ajustes, produtores resistem em aceitar preços menores, enquanto a demanda exportadora segue enfraquecida”, conclui.