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Milho volta a se aproximas de R$ 100,00 na B3

Em Chicago os futuros recuam com anúncio de chuvas


Foto: Nadia Borges

O milho segue a sua tendência de altas e baixas na B3 e, desta vez, chega até R$ 97,00 reais em alguns contratos, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Até que se estabeleçam os níveis reais de colheita que o Brasil apresentará para a safrinha o milho na bolsa de mercadorias deve permanecer desta forma: em um sobe-e-desce, em que por um dia, são comprados contratos e já no momento seguinte, os mesmos são vendidos, com tendência de realização de lucros de traders. O fim disso com certeza será a oferta estabelecida pelo mercado, que deve se concretizar dentro de dois ou, no máximo, três meses”, comenta. 

“Em  seu  fechamento,  a  bolsa  de  mercadorias apresentou alta para os principais vencimentos, com liquidez  maior  para  vencimentos  de  médio  a  longo prazo,  como  os  contratos  de  dezembro  ou  mesmo março  de  2022.  Julho  fechou  a  R$  94,00  a  saca (+1,73%);  setembro  a  R$  95,90  (+2,71%);  novembro  a  R$  96,59  (+2,59%)  e  maio/22,  com  a  maior  diferença percentual, apresentou alta de + 1,93, fechando a R$ 91,58 saca”, completa a consultoria. 

Em Chicago os futuros recuam com anúncio de chuvas e Coreia do Sul hesitando em comprar. “Os  futuros  do milho  mantiveram  tendência negativa,  após  operar ontem  acima  do  limite  de  variação diária.  As chuvas em áreas sob seca transmitiram tranquilidade e as previsões meteorológicas parecem favoráveis para os estágios-chave na definição dos rendimentos. O USDA manteve as condições da safra inalteradas (64% B + E), conforme  esperado  pelo  mercado.  Da  mesma  forma, espera-se que a China aumente a área e a produção, diminuindo as importações”, indica. 

“Qualquer  solavanco  noturno  nas  condições  de qualidade do  milho  logo  evaporou  quando os  traders dos  EUA  voltaram  ao  escritório,  com  os  futuros adicionando  alguns  centavos  no  comércio  asiático antes de cair  de  volta para perdas de dois dígitos ao longo de grande parte da curva 2021/22”, conclui. 

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