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Monsanto implementa gestão eficiente de água em lavouras de milho e sorgo

Irrigação reduz em 15% o uso de água


Alinhada ao seu compromisso de desenvolvimento de soluções agrícolas sustentáveis, a Monsanto está implementando um sistema de gerenciamento de irrigação assistido nos campos de sementes de milho e sorgo no Brasil, que são produzidas para atender o mercado nacional. A empresa é responsável pelo plantio de cerca de 50 mil hectares de milho e sorgo por ano no país. Essas sementes são plantadas por agricultores cooperantes, que cuidam das lavouras e têm sua safra adquirida pela empresa. Todas as lavouras são hoje irrigadas por equipamentos denominados pivôs centrais. O gerenciamento da irrigação consiste em monitorar e adequar o sistema de acordo com o solo, o clima, a cultura e a operação, de forma a evitar o desperdício de água e energia.
 
“Estamos trabalhando em parceria com a Irriger, empresa que monitora e gerencia 147 mil hectares de área plantada no país, com diversas culturas. De acordo com dados já levantados, em torno de 15% da água utilizada em irrigação é excesso, ou seja, poderia ser economizada com uma gestão eficiente. Considerando a área que irrigamos hoje, cerca de 50 mil hectares, e que são utilizados 450 milimetros de água por hectare, estamos falando de uma economia potencial de 33,5 milhões de metros cúbicos de água por ano. Esse volume é suficiente para abastecer 765 mil pessoas por ano, levando-se em conta que o uso de água diário de uma pessoa é de 120 litros, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU)”, explica José Geraldo Guimarães, gerente técnico de Manufatura Campo da Monsanto.
 
Nessa safra de inverno, 90% da área plantada para produção de sementes de milho e sorgo já está dentro do programa de gerenciamento de irrigação. O plano é chegar a 100% na próxima safra de verão. “Os custos de implementação do gerenciamento são incorporados pela Monsanto e equivalem a 25 dólares por hectare. Acreditamos que esse é um investimento fundamental pois, além dos benefícios ambientais e econômicos pela diminuição do uso da água, a gestão eficiente da irrigação pode resultar em melhorias na produtividade dos campos de semente, na fitossanidade da planta, na vida útil dos equipamentos de irrigação, no uso de energia elétrica e na operação do sistema”, diz o engenheiro agrônomo Guimarães.
 
União de esforços em prol da economia de água
 
A Monsanto desenvolve uma série de iniciativas com o objetivo de reduzir o uso de recursos naturais, seja por meio de suas tecnologias ou em seus próprios processos. É compromisso público da empresa trazer ao mercado sementes que reduzam em 33% a quantidade de água usada no campo por unidade produzida para soja, milho e algodão. As tecnologias atuais desenvolvidas para proteção de milho contra lagartas, por exemplo, já ajudam as plantas a se desenvolver melhor, pois as raízes já são mais profundas. A Monsanto mantém ainda o Water Utilization Learning Center (Centro de Aprendizagem do Uso da Água), em Gothenburg, no estado norte-americano de Nebraska, que tem como objetivo ajudar agricultores a atingir suas metas de produtividade com ênfase no manejo de água, como sistemas de plantio, práticas agronômicas e estudo de traços genéticos. “As nossas sementes necessitam de menor uso de água para o seu cultivo e, portanto, possibilitam que a pegada hídrica do restante da cadeia produtiva de alimentos, fibras e biocombustíveis seja reduzida”, destaca Daniela Mariuzzo, gerente de Sustentabilidade da Monsanto.
 
Além disso, diversos projetos e ações socioambientais relacionados à preservação da água são realizados dentro e fora da empresa. Na unidade de São José dos Campos (SP), por exemplo, onde ocorre a produção de Roundup, principal herbicida do mercado, com melhorias operacionais e troca de tecnologia utilizada foi possível reduzir o consumo de água em 815 mil/m³ por ano, o suficiente para abastecer 15 mil pessoas.
 
“Trocamos o catalisador utilizado para produção do glifosato - princípio ativo do Roundup - de CT para BFC, o que permitiu sintetizar a matéria prima com menos água. A economia de água da produção de glifosato chega a 72%. Outra iniciativa que resultou em economia de água no processo fabril foi a otimização do sistema de osmose reversa (filtração) da água. Apenas com melhorias operacionais, foi possível obter um volume maior de água desmineralizada, utilizada na produção, por volume de água bruta”, afirma Letícia Monteiro, engenheira ambiental da Monsanto.
 
Os funcionários da unidade de São José dos Campos participam ainda de um programa de revitalização de nascentes de rios, realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Já foram revitalizadas três nascentes, com o plantio de 4.500 árvores nativas. Uma quarta nascente está em processo de revitalização. As atividades de plantio são também educativas, pois envolvem alunos das escolas da região.
 

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