Novo método avalia qualidade do feno de alfafa
"As maiores discrepâncias na avaliação da qualidade do feno são problemas durante a amostragem"
Especialistas do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária da Argentina (INTA) propuseram uma nova ferramenta para garantir a representatividade de cada amostra do feno de alfafa e conseguir melhorar a avaliação de sua qualidade. Com base nas recomendações feitas pela Universidade da Califórnia, dos Estados Unidos, o novo método fornece diretrizes para uma maior eficiência.
De acordo com o pesquisador Gaston Urrets Zavalía, do INTA Manfredi, em Córdoba, os maiores problemas ocorrem relacionados com a imprecisão na coleta da amostragem. “As maiores discrepâncias na avaliação da qualidade do feno são problemas durante a amostragem para embarque em diante para o laboratório”, comenta.
Nesse sentido, ele ressaltou que uma amostragem adequada de feno é de "importância fundamental" para garantir que a amostra obtida represente com precisão a qualidade de todo o volume que compõe uma carga. "Um grande número de toneladas de forragem altamente variável deve ser representado numa amostra de tamanho mínimo que é muitas vezes entre 250 e 350 gramas, das quais técnicas laboratoriais geralmente analisadas menos de 2 gramas", comenta.
Em relação ao sistema de amostragem, o pesquisador de Córdoba recomendou a definição de um padrão de amostragem aleatória para remessas de até 100 toneladas. "20 unidades devem ser amostradas, seja fardos, megabandas ou rolos. Com as 20 subamostras, uma amostra composta entre 250 e 350 gramas deve ser gerada ", explicou.
"Você pode definir uma amostragem com a seguinte sequência: andar 15 passos e amostrar, andar mais 20 e repita a operação, mova mais 5 degraus e volte a amostrar, ande mais 10 e repita a operação e, assim, repita sempre andando em volta da arrumação”, conclui.
