Ovinos: o que esperar da produção no RS?
A região de Bagé registrou uma redução nas chuvas
De acordo com os dados do Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar, a região de Bagé registrou uma redução nas chuvas, trazendo benefícios para o bem-estar do rebanho ovino e ajudando a diminuir as perdas de cordeiros. No entanto, persistem preocupações com a incidência de verminose e manqueira devido às condições do solo úmido.
Em Passo Fundo, embora a fase de gestação prossiga, o manejo está sendo dificultado pelo excesso de chuvas. Em Porto Alegre, ainda há relatos de mortes de ovinos em áreas baixas, em diferentes municípios, com a condição corporal dos animais em queda devido às condições climáticas desfavoráveis e à redução na oferta de pasto. O alagamento em áreas mais baixas está levando as fêmeas em gestação a serem mantidas em áreas mais altas, resultando em excesso de lotação.
Na região de Pelotas, os rebanhos estão em boa condição nutricional, porém o excesso de chuvas tem causado incidência de verminose e problemas de casco, além de expor os animais a longos períodos com a lã molhada. O atraso na implantação de forrageiras de inverno, devido ao solo encharcado, está prejudicando o pastoreio. Em Santa Maria, parte do rebanho ovino não tem acesso às pastagens devido às chuvas excessivas.
Em Santa Rosa, problemas nos cascos, como frieira e miíase, dificultam a locomoção e causam perda de peso, podendo comprometer o período de monta previsto para o outono. Na região de Soledade, em Pantano Grande, o período de parição nas raças laníferas teve início, com os rebanhos ainda em bom estado nutricional, mas a expectativa é de mudanças se as condições meteorológicas não melhorarem nos próximos dias. No levantamento semanal realizado pela Emater/RS-Ascar no Estado, o preço médio do cordeiro aumentou 1,18%, passando de R$ 7,62 para R$ 7,71 por quilo vivo.