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Pesquisas em biotecnologia preservam animais do cerrado

A Embrapa Cerrados, em Planaltina/DF, pretende utilizar técnicas de inseminação artificial, fertilizações in vitro e clonagem de animais mortos para ampliar a população dessas espécies


A preservação de mamíferos nativos do cerrado, muitos em risco de extinção, em breve contará com o auxílio da biotecnologia. A Embrapa Cerrados, em Planaltina/DF, pretende utilizar técnicas de inseminação artificial, fertilizações in vitro e clonagem de animais mortos para ampliar a população dessas espécies.

Essas são ações do projeto de pesquisa, iniciado em agosto, com estudo das células germinativas de alguns animais. “A ideia é conhecer os animais da região, pois não foi feita pesquisa nesse sentido”, explica o pesquisador da Embrapa Cerrados, Carlos Frederico Martins, que atua no setor de reprodução e conservação animal.

No começo de julho, foram recolhidas células da pele de lobo-guará, cachorro-do- mato e veado catingueiro, que morreram no Zoológico de Brasília. A partir delas, foram isoladas células somáticas para estudos moleculares e, posteriormente, para a multiplicação por transferência nuclear, conhecida como clonagem.

Outra técnica que também pode ser realizada é a inseminação artificial a partir de espermatozóides de animais mortos. A experiência foi validada em pesquisa da própria Embrapa Cerrados, com o nascimento do primeiro bezerro proveniente de inseminação artificial com espermatozóides recuperados, no ano passado.

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