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Plantio do algodão em MT atinge 83% da área prevista em 2011/12

Em relação à semana anterior, a semeadura subiu 15%


O plantio do algodão deu um salto esta semana com a trégua das chuvas em algumas regiões de Mato Grosso, totalizando 83 por cento da área prevista nesta temporada, aponta relatório semanal de instituto que reúne produtores do Estado.

Em relação à semana anterior, a semeadura subiu 15 pontos percentuais, de acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Contudo, ante a mesma data do ano passado, o plantio está 4 pontos percentuais inferior.

O Mato Grosso é o principal produtor de algodão do Brasil, com uma fatia equivalente a quase 50 por cento da produção nacional da pluma.

Segundo Daniel Latorraca, gestor do Imea, a área estimada para esta temporada é de 733 mil hectares.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê a safra brasileira em 1,99 milhão de toneladas de algodão em 2011/12, e o Mato Grosso deve produzir 975 mil toneladas.

As chuvas registradas em meados de janeiro atrapalharam a colheita da soja e a implantação da segunda safra de algodão. Com o alívio das chuvas, especialmente nas regiões oeste e sudeste do Estado os produtores deram forte impulso aos trabalhos em campo.


"Foi muito grande a evolução de uma semana para outra... Teve um intervalo entre as chuvas e eles entraram com força total (para plantar o algodão)", disse Latorraca.

Ele avalia que a chuva é positiva para a primeira safra, cultivada desde dezembro, por ajudar no desenvolvimento das plantas. Por outro lado, ela atrasa o cultivo da segunda safra. E é por isso, que segundo ele, eles aproveitam esta trégua para avançar rapidamente com o plantio.


COMERCIALIZAÇÃO

Já a comercialização do algodão está mais lenta agora. Segundo Latorraca, alguns produtores estão optando por esperar alguma reação nos preços, que seguem estabilizados em torno de 54 reais a arroba.

Levantamento da associação de produtores locais (Ampa) indica 48 por cento da safra 2011/12 já comercializada. "Isso dá uma folga para o produtor que pode esperar por uma reação (dos preços)", afirmou o gestor do Imea.

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