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Previsão de chuvas intensas traz alívio para o MATOPIBA

O calor excessivo também foi um desafio, com uma onda de calor persistente registrada, especialmente em áreas de MG, MS e MT


Foto: Divulgação

No mês de novembro, o Brasil enfrentou desafios climáticos significativos, com destaque para os elevados acumulados de chuva na região Sul, ultrapassando 400 mm. Essas condições mantiveram os níveis de água no solo elevados, resultando em excedente hídrico. No entanto, apesar dos volumes expressivos na região Sul, a maior parte do país registrou acumulados abaixo da média histórica.

Os primeiros 25 dias de dezembro seguiram um padrão semelhante, com temperaturas máximas acima de 30°C no Centro-Norte do país. Chuvas de menor intensidade foram observadas no Sudeste e Centro-Oeste, enquanto grande parte do Nordeste enfrentou tempo seco, reduzindo o armazenamento de água no solo.

Em novembro, os estados das regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste receberam chuvas abaixo da média, contrastando com os três estados do Sul, que registraram acumulados acima da média. Essa irregularidade continuou nos primeiros vinte e cinco dias de dezembro, prejudicando o plantio e desenvolvimento das lavouras de verão em todo o país.

O calor excessivo também foi um desafio, com uma onda de calor persistente registrada, especialmente em áreas de MG, MS e MT, resultando em temperaturas máximas acima de 40°C. Este calor impactou negativamente o desenvolvimento das lavouras, antecipando o ciclo da soja.

Após um longo período sem chuvas expressivas, os modelos meteorológicos indicam a chegada de chuvas intensas para o Centro-Norte do Brasil nos próximos dias, principalmente na região do MATOPIBA. Prevê-se que o El Niño atinja seu pico durante o verão, trazendo um aumento nas temperaturas.

De acordo com a Administração Oceânica e Atmosférica (NOAA), os próximos sete dias devem trazer volumes significativos de chuva para Minas Gerais e Goiás, com acumulados de até 100 mm até o dia 1º de janeiro. A previsão para a primeira semana de 2024 aponta para acumulados ultrapassando os 100 mm em toda a região do MATOPIBA, favorecendo o plantio e desenvolvimento das lavouras.

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