Qualidade do trigo dos EUA em 2025 mostra avanço
O USDA estimou a produção total americana de trigo em 54 milhões de toneladas em 2025
O USDA estimou a produção total americana de trigo em 54 milhões de toneladas em 2025 - Foto: Divulgação
A US Wheat Associates divulgou em novembro o Relatório de Qualidade da Safra dos Estados Unidos, documento que apresenta a produção de trigo de 2025 a moleiros e padeiros de diversos países. A entidade afirma que o estudo reflete o desempenho do trigo cultivado em várias regiões americanas e o esforço dos produtores em manter padrões elevados.
Segundo a USW, a análise utiliza mais de 2.250 amostras coletadas em áreas produtoras de trigo vermelho de inverno nas planícies centrais e do sul, trigo vermelho e branco de inverno a leste do rio Mississippi, trigo duro de primavera nas planícies do norte e trigo branco no noroeste do Pacífico. O relatório reúne testes realizados em seis laboratórios parceiros e inclui informações sobre classificação, farinha e desempenho de produtos finais, além de dados adicionais como avaliações extensográficas e resultados do Analisador Rápido de Viscosidade.
O USDA estimou a produção total americana de trigo em 54 milhões de toneladas em 2025, ligeiramente acima do volume de 2024. Entre as classes avaliadas, o trigo vermelho duro de inverno alcançou peso específico médio de 60 libras por bushel e teor de proteína de 12,1 por cento. A USW estima a produção dessa categoria em 21,9 milhões de toneladas, mantendo a classificação média em trigo número 1.
As condições climáticas explicam parte do desempenho. A área semeada diminuiu levemente e o início do ciclo foi marcado por dormência mais seca, especialmente nas planícies do sul. As chuvas da primavera melhoraram o potencial de rendimento em estados como Kansas, Oklahoma e Texas, embora a colheita tenha enfrentado atrasos por precipitações no verão. Já regiões como Nebraska sofreram com clima mais seco. No norte, a umidade do inverno favoreceu o crescimento, mas o calor acelerou a maturação e reduziu o potencial das áreas de sequeiro.