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Queda prevista na safra europeia de grãos em 2026

A produção de trigo, excluindo o trigo duro, deve alcançar 143,9 mi tons


A produção de trigo, excluindo o trigo duro, deve alcançar 143,9 mi tons A produção de trigo, excluindo o trigo duro, deve alcançar 143,9 mi tons - Foto: Canva

A projeção inicial para a safra de 2026 indica redução na produção total de grãos na União Europeia e no Reino Unido, com estimativa de 296,7 milhões de toneladas. O volume fica abaixo das 306,6 milhões de toneladas colhidas em 2025, em um movimento atribuído ao retorno dos rendimentos a patamares considerados normais após um ano de resultados excepcionais.

A produção de trigo, excluindo o trigo duro, deve alcançar 143,9 milhões de toneladas, frente às 147,5 milhões registradas no ano anterior. A expectativa de queda nos rendimentos ocorre apesar das chuvas recentes, que favoreceram a umidade do solo e garantiram bom desenvolvimento das lavouras antes do inverno. As áreas destinadas ao cereal tendem a ficar ligeiramente maiores que as do ciclo anterior.

No caso da cevada, a previsão aponta recuo para 58,2 milhões de toneladas, ante 63,2 milhões em 2025. A entidade destaca que o declínio é reflexo direto de produtividades menores, com destaque para a Espanha, que teve desempenho atípico no ano anterior, e para o Reino Unido, onde a área cultivada deve diminuir.

O milho aparece como uma das poucas culturas com recuperação esperada após a seca que afetou 2025. Mesmo assim, a área tende a seguir em retração, já que muitos produtores se frustraram com os resultados recentes e devem migrar para outras alternativas de primavera, como girassol e soja, especialmente nos países balcânicos e na França. Caso o cenário se confirme, a região terá reduzido em cerca de 15% sua área de milho desde 2020. A produção prevista é de 58,9 milhões de toneladas, ligeiramente acima das 57,1 milhões do ciclo anterior.

Para a canola, a projeção é de 21,8 milhões de toneladas, repetindo o desempenho de 2025. A queda nos rendimentos deve ser compensada pela ampliação do plantio, que passa de 7,1 milhões para 7,5 milhões de hectares, movimento impulsionado pelos preços atrativos durante a janela normal de semeadura.
 

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