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RS: Emater orienta sobre manejo das plantas de cobertura do solo

De acordo com João Villa, o manejo pode ser realizado de formas diferentes


Foto: Divulgação

Em estágio de floração a grão leitoso, as plantas de cobertura do solo implantadas em áreas de culturas perenes (fruticultura) ou anuais (lavouras) requerem manejo neste período. Na região da Serra Gaúcha, conforme o extensionista rural da Emater/RS-Ascar João Villa, predomina o uso de espécies como azevém, nabo forrageiro, ervilhaca e aveia nas áreas de fruticultura, e de aveia, azevém e mix (diversidade) de espécies nas lavouras de grãos.

De acordo com Villa, o manejo pode ser realizado de formas diferentes. "Na fruticultura pode-se deixar as plantas ao natural amadurecendo naturalmente, terminando o seu ciclo e simplesmente não fazer nada, a não ser aquela pisada na hora da poda, principalmente na videira, ou o passar das máquinas sobre as plantas também pode ser suficiente", diz. Na fruticultura é dispensável o uso de herbicidas (que causam danos às plantas cultivadas), não sendo necessária a dessecação desde que a planta proporcione uma boa cobertura de solo, suprimindo a emergência de plantas invasoras. "Já nas áreas de lavoura se tem a opção de fazer a rolagem com rolo faca durante o período propício, conforme a espécie. As gramíneas, em geral, na fase de grão leitoso, o nabo forrageiro e a ervilhaca na floração, e o mix, conforme a espécie mais crítica em relação à possibilidade de rebrote. No geral, nas áreas de lavouras de grão o manejo tradicional é a dessecação com herbicida e depois o plantio 30 a 40 dias após a dessecação", destaca.

Conforme Villa, o uso das plantas de cobertura continua crescendo na região, pelos benefícios que elas trazem. "Um deles é a conservação do solo através da cobertura e proteção proporcionada pelas plantas e raízes. Mas, principalmente o aumento da fertilidade em função de que algumas das espécies colocam nitrogênio no solo, outras reciclam nutrientes, principalmente o fósforo, e o mais importante de tudo é que elas ativam a biologia do solo, aumentam a vida do solo fazendo com que os microrganismos benéficos venham proporcionar um melhor desenvolvimento das plantas cultivadas na palhada", salienta.
 

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