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Rússia proíbe exportação de açúcar até 31 de agosto

Açúcar: contratos futuros iniciam a semana em baixa


Foto: Pixabay

Os contratos futuros do açúcar iniciaram a semana em baixa nas bolsas internacionais, refletindo a queda nas cotações do petróleo diante da esperança, segundo analistas ouvidos pela Reuters, dos esforços diplomáticos entre Ucrânia e Rússia para pôr fim à guerra que já dura 20 dias.

Ainda segundo a Reuters, além da queda nos preços do petróleo, negociantes citaram como fatores de baixa as chuvas no cinturão sucroenergético do Brasil no fim de semana, "que ajudarão no desenvolvimento da safra, e novos hedges dos produtores de açúcar em Nova York após a recente alta nos futuros".

Em Nova York, na ICE Futures o açúcar bruto caiu 11 pontos, negociado em 19,13 centavos de dólar por libra-peso. Já em Londres, na ICE Futures Europe, o açúcar branco recuou 0,4% negociado a US$ 528,00 a tonelada.

Rússia proíbe exportações de açúcar

Segundo informou ontem a agência ANSA, o Ministério da Agricultura da Rússia decretou a proibição das exportações de açúcar branco e bruto pelo país até o próximo dia 31 de agosto. Além do açúcar, o decreto proíbe as exportações de trigo, centeio, cevada e milho para estados vizinhos da União Econômica da Eurásia (UEE) até 30 de junho.

Ontem pela manhã, a vice-primeira-ministra russa, Victoria Abramchenko, já havia antecipado no Telegram que o governo de Vladimir Putin estava disposto a proibir a exportação de grãos e açúcar para manter a estabilidade do mercado interno.

Mercado doméstico

O mercado doméstico de açúcar no Brasil também começou a semana em baixa pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. Ontem, a saca de 50 quilos do tipo cristal foi negociada pelas usinas brasileiras em R$ 135,89 contra R$ 136,69 a saca praticada na sexta-feira, recuo de 0,59% no comparativo. No mês o indicador acumula alta de 2,62%.

Etanol hidratado

Já o etanol hidratado continua sua trajetória de alta pelo Indicador Diário Paulínia. Ontem, o biocombustível foi negociado por R$ 3.432,00 o m³, alta de 1,05% no comparativo com os preços praticados na véspera. No mês o Indicador já subiu 16,18%.

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