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SAIBA como produzir bem com menos adubo

Pesquisador diz que são necessários três pilares


Foto: Divulgação

Segundo o analista de fertilizantes, Jeferson Souza, da Agrinvest Commodities, é fundamental que a classe produtora tenha o discernimento do quão pesado o fertilizante ficou em sua conta final, ou seja, no custo de produção. Ele foi palestrante do painel Solos do XXII Encontro Técnico Soja da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT), realizado em Cuiabá/MT.

“Aí é que vai um link interessante que podemos traçar com relação ao solo. Na minha opinião, a principal coisa a se fazer hoje é da porteira para dentro”, destaca Souza. Em sua avaliação apresentada durante o evento, ele sinalizou que os preços dos fertilizantes, por exemplo, devem se manter em alta nos próximos meses, não havendo indícios de queda. “Pode até acontecer, mas o que recomendamos é que o produtor trabalhe esta situação com os mecanismos que possui”, indicou o consultor.

Para o pesquisador da Fundação MT, engenheiro agrônomo e mestre em Ciência do Solo, Felipe Bertol, existem três pilares que devem ser considerados pelos agricultores para qualquer tomada de decisão. O primeiro deles é a caracterização do sistema produtivo, que contempla a aptidão agrícola do solo; qual a sequência de cultivos da área e as características químicas, físicas e biológicas dos locais de plantio.  

O segundo pilar são as práticas de adubação, que incluem quantidade de nutrientes aportados, quais fontes e qual o modo de aplicação. Já o terceiro ponto é o histórico de produtividade, que diz o que está limitando-a, se há muita resposta à adubação e se há produtividade estável.

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