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SEAF é tema de reunião na Expointer 2009

O encontro ocorre na próxima sexta-feira (4), no auditório do Espaço Mais Alimentos na Expointer


A Expointer 2009 vai abrir espaço para o debate sobre o Seguro da Agricultura Familiar (Seaf), sua operação no estado do Rio Grande do Sul na safra passada e as atuais condições para a safra 2009/2010. O encontro ocorre na próxima sexta-feira (4), no auditório do Espaço Mais Alimentos na Expointer - que está sendo realizada em Esteio (RS). É promovido pela Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA) e Delegacia Federal do Desenvolvimento Agrário do Rio Grande do Sul (DFDA/RS).

Segundo o coordenador do SEAF no Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), José Carlos Zukowski, a reunião é voltada para dirigentes e técnicos de agentes financeiros, da assistência técnica e extensão rural, de sindicatos e movimentos sociais, profissionais que realizam vistorias de comprovação de perdas e agricultores segurados. “O objetivo é promover uma ação coordenada dos agentes para o bom desempenho do Programa e difundir informações sobre cuidados que o agricultor deve tomar para evitar perda da cobertura do Seguro”, diz.

O Seaf cobre perdas causadas por eventos climáticos adversos como seca, chuva excessiva, ventos fortes, ventos frios, granizo, geada e variação excessiva de temperatura. Além disso, podem ser cobertas perdas causadas por pragas e doenças fúngicas que não tenham método de controle técnica ou economicamente viável.

Zukowski destaca que mais de 90% dos financiamentos de custeio agrícola dos agricultores familiares estão protegidos pelo SEAF. Estão incluídas no Seguro as culturas do algodão, amendoim, arroz, cevada, feijão, feijão caupi, girassol, mamona, mandioca, milho, soja, sorgo, trigo, ameixa, banana, caju, café arábica, café robusta, dendê, maçã, nectarina, pêra, pêssego, uva americana e uva europeia. Todas as lavouras irrigadas são amparadas pelo Seguro. As lavouras consorciadas também podem ser beneficiadas pelo Seaf, desde que a cultura principal tenha indicativo no zoneamento agrícola de risco climático.

O SEAF cobre até 100% do valor do financiamento, mais 65% da receita líquida esperada, com ressarcimento limitado a R$ 2,5 mil. A cobertura é direcionada a lavouras que tiveram perdas superiores a 30% do que foi estimado no momento da contratação do financiamento junto ao banco. “A comunicação não pode ser tardia, deve ser realizada em momento que possibilite ao técnico vistoriador apurar as causas e a dimensão das perdas. E é preciso aguardar a realização da vistoria e a liberação da área para iniciar a colheita”, alerta Zukowski.

Segurança para plantar

O coordenador orienta que o agricultor deve certificar-se de que existe indicativo de plantio no município para a cultura, para o tipo de solo em que será desenvolvida a lavoura e para o ciclo de desenvolvimento do que será plantado.

Sementes crioulas podem ser utilizadas, desde que a cultivar seja cadastrada na SAF/MDA. Para isso, o agricultor interessado deve procurar uma entidade que atua com cultivares crioulas, para que esta faça o cadastramento desse tipo de semente no site do SEAF na internet. O sistema fornece um certificado que pode ser apresentado ao agente financeiro. Mesmo que a lavoura já tenha sido plantada, o cadastramento ainda pode ser feito.

Outro ponto que alerta o coordenador é quanto a verificação se o agricultor irá plantar a mesma lavoura, no mesmo local, número de hectares e nas mesmas condições de tecnologia, produção esperada. “Se houver alguma mudança em relação ao contrato original, é preciso procurar o banco para fazer os ajustes”, avisa.

Cuidados com a lavoura

Zukowski ressalta a necessidade da adoção de práticas que evitem a erosão, corrijam a acidez e a fertilidade e que favoreçam a retenção de umidade no solo, tais como curvas de nível, cobertura vegetal, plantio direto na palha, entre outros. Ele recomenda que o agricultor busque a orientação da assistência técnica para um manejo adequado e, assim, atinja a produtividade prevista.

“É importante que a utilização de insumos e tratos culturais como calagem, adubação, controle de ervas invasoras, entre outros, seja realizada conforme recomendação técnica e o orçamento disponível”. A colheita também deve ser realizada na época recomendada, tomando cuidados com o acondicionamento da produção.

Serviço:
O quê: reunião sobre Seguro da Agricultura Familiar (Seaf)
Onde: Expointer 2009 - auditório do Espaço Mais Alimentos
Quando: sexta-feira (4), às 9 horas.

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