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Setor da cana-de-açúcar analisa linha do BNDES

Em janeiro, foi criada uma linha de crédito específica para o segmento


Representantes do setor sucroalcooleiro de Mato Grosso estudam as condições para pleitear recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). Em janeiro, foi criada uma linha de crédito específica para o segmento, destinada à renovação e ampliação de canaviais. Com orçamento de R$ 4 bilhões para todo país, a expectativa é que o BNDES Prorenova amplie as lavouras brasileiras de cana-de-açúcar em mais de 1 milhão de hectares.


Agente financeiro do BNDES em Mato Grosso, o Banco da Amazônia, deve começar a operar a linha de crédito a partir deste mês, segundo o superintendente Antônio Carlos Benetti, mas as condições ainda não estão definidas, pela necessidade de reformular as normas aplicadas ao Estado. “Já ficou agendada reunião com representantes das usinas para discutir o crédito”. Expectativa é que haja demanda expressiva pelo recurso. Mas, para o diretor do Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso (Sindálcool), Jorge dos Santos, os recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) são mais adequados às necessidades dos  produtores do Estado, por oferecer melhores condições de pagamento.

“Dependemos de um entendimento nesse sentido, porque o país necessita expandir os canaviais, senão vai faltar etanol”. Diretor da usina Barrálcool, João Petroni, informa que ainda está estudando se irá captar recursos para investimento em ampliação de canaviais. “Agora a renovação de 25% da plantação temos que fazer anualmente”. Conforme o BNDES, o custo médio de um canavial chega a R$ 4,5 mil por hectare. Próxima safra começa ser plantada em abril.

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