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Soja brasileira fecha semana em alta

Avanço de colheita da soja de Verão sofreu leves atrasos nesta última semana


Foto: Marcel Oliveira

Segundo apurou a pesquisa diária do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da USP), os preços da soja no mercado físico brasileiro fecharam a sexta-feira (07.02) com preços médios da soja nos portos do Brasil sobre rodas para exportação subindo 1,27% para R$ 86,79/saca (contra R$ 85,70/saca do dia anterior).

“Novas compras chinesas de soja brasileira de Origem, somadas à grande alta de 0,82% do Dólar e a pequena alta de 0,11% nas cotações da Bolsa de Chicago, permitiram que os preços médios da soja, oferecidos pelas Tradings, voltassem a subir nos portos do sul do país ou seus equivalentes nas demais regiões”, apontam os analistas da T&F Consultoria Agroeconômica.

No interior a alta foi de 0,82%, para a média de R$ 80,73/saca (contra R$ 80,07/saca do dia anterior). Com isto, no acumulado do mês houve avanços para 1,71% no porto e queda de 0,46% nas praças do interior do País, de acordo com a medição pelo Cepea.

A Consultoria ARC Mercosul aponta que o avanço de colheita da soja de Verão sofreu leves atrasos nesta última semana no Brasil, decorrente de precipitações torrenciais em várias regiões do Centro-Norte do país: “Entretanto, o atual ritmo nacional de colheita em 15,7% segue próximo a média dos últimos 5 anos de 16,2% para o mesmo período. Em 2019, quando os trabalhos de campo atingiam uma aceleração recorde decorrente de um plantio adiantado, o progresso atingia 27,3% nesta mesma semana do ano”.

CHINA

Ainda segundo informações da T&F, as compras de soja brasileira pela China totalizaram 25 cargos ou 1,5 milhão de toneladas nesta semana, elevando as compras no Brasil para 2,46 MT, neste mês: “Há que se destacar que os prêmios da soja nos portos brasileiros de Origem não estão subindo na proporção em que Chicago está caindo, como acontecia dos dois anos de 2018 e 2019, mas estão se mantendo mais ou menos inalterados, oscilando um pouco para cima, um pouco para baixo, ao sabor das negociações individuais”.

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