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Soja impulsiona crescimento das exportações gaúchas

Aumento significa 180,4 milhões a mais em relação ao primeiro semestre de 2016


As exportações gaúchas somaram US$ 8,299 bilhões no primeiro semestre deste ano, um aumento de 7,8% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com os dados divulgados pela Fundação de Economia e Estatística (FEE) o Rio Grande do Sul ocupa a quinta posição do ranking dos principais exportadores do país, com 7,7% das vendas externas brasileiras. 

Em termos de valores, o aumento significa US$ 180,4 milhões a mais em relação ao primeiro semestre de 2016. Foram enviados 5,596 milhões de toneladas nos seis primeiros meses de 2017.

Em 2017, foram exportadas 5,596 milhões de toneladas de grãos de soja, batendo o recorde histórico que tinha sido atingido em 2016. Na realidade, esse recorde vem sendo quebrado, sucessivamente, desde 2013.

Apesar dos recordes , a receita auferida em dólar (US$ 2,092 bilhões) não foi maior do que a de 2014, ano em que o preço do grão no mercado internacional ainda estava em um patamar muito elevado, antes do fim do boom das commodities. O Rio Grande do Sul contribuiu com 12,5% das receitas da venda brasileira de soja, atrás de Mato Grosso e Paraná.

Além da soja, os principais produtos básicos exportados pelo estado em 2017 até agora foram: carne de frango (6,5%), polímeros (6,3%), fumo em folhas (5,2%) e farelo de soja (4,4%). Já no grupo dos manufaturados, o estaque foi a exportação de automóveis, que cresceram 162,5 milhões de dólares - o que significa uma alta de 109,1% em valor e 125% em volume. Em 2017, o Rio Grande do Sul respondeu por 9,6% das exportações brasileiras de automóveis, atrás de São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro.

Quanto aos principais destinos, destacam-se a China (27,9%), a Argentina (10,0%) e os Estados Unidos (7,7%). Em relação ao ano passado, tanto a China (mais US$ 324,3 milhões) — sobretudo pela elevação das compras de soja em grão — quanto a Argentina (mais US$ 238,3 milhões) — principalmente pela elevação das compras de automóveis — são os principais destaques, além do Chile (mais US$ 104,3 milhões), pelas compras de automóveis. Já os maiores recuos foram registrados nas vendas para o Paquistão (US$ -58,0 milhões), Venezuela (US$ -50,1 milhões) e França (US$ -48,5 milhões).

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