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Suzano Papel e Celulose investirá US$ 100 milhões em base florestal no Nordeste

Com esse aporte, a empresa plantará cerca de 59 mil árvores por dia e mais de 16 milhões de unidades ao longo do ano


A Suzano Papel e Celulose, uma das maiores produtoras integradas de celulose e papel da América Latina, investirá US$ 100 milhões, neste ano, na composição da base florestal que suprirá as novas unidades industriais que serão implantadas no Piauí e no Maranhão. Com esse aporte, a empresa plantará cerca de 59 mil árvores por dia e mais de 16 milhões de unidades ao longo do ano.

Para as novas fábricas, a empresa já conta com experiência e investimento em tecnologia floresta há mais de duas décadas. O foco no desenvolvimento tecnológico de materiais genéticos permitiu que a Suzano iniciasse o plantio em áreas de climas mais secos, como no Piauí e Maranhão, investindo na diversidade dos clones e no alto potencial de adaptação deles para garantir produtividade e resistência a doenças. Nos viveiros e plantios experimentais em Urbano Santos (MA), a empresa aplicou a tecnologia em pesquisa genética desenvolvida ao longo de décadas.

No ano passado, a Suzano atingiu quase 11 toneladas de celulose / hectare / ano em suas áreas produtivas. “Em nosso primeiro plantio esperamos obter, em média, 9 toneladas de celulose por hectare ao ano. No segundo plantio, porém, pretendemos atingir os níveis alcançados nas unidades florestais de São Paulo e Bahia após décadas de aprimoramento”, diz João Comério, diretor executivo da Unidade de Negócio Florestal. Em outras palavras, além de produzir mais madeira numa mesma área, as novas florestas absorvem mais carbono por hectare, elevando os padrões de sustentabilidade da empresa.

Operações Florestais

A implantação na região começou com a instalação de duas bases de operações florestais: uma que abrange o leste do Piauí e oeste do Maranhão, sob a gerência executiva de Ricardo Simonetti Ribeiro, e outra entre o Sudoeste do Maranhão e norte do Tocantins, com sede em Imperatriz e sob a gerência executiva de Fernando Bilia. As equipes dessas unidades estão em processo de formação. Atualmente, a Suzano conta com 59 colaboradores próprios e 800 terceirizados, a maioria da região.

Nas duas áreas, a fase é de realização de levantamento cartográfico das fazendas adquiridas, inventário das características da região, como composição do solo, vegetação, recursos hídricos, fauna e flora, construções, testemunhos arqueológicos, entre outras. Essas são condições básicas para o planejamento do uso do solo, momento em que são definidas as áreas que poderão ser utilizadas para plantio de eucalipto, as reservas legais e as áreas que devem ser reservadas para conservação da vegetação nativa, ou sua recuperação, para a formação dos corredores ecológicos.

Paralelamente, estão sendo realizados os Estudos e Relatórios de Impacto Ambiental (EIA/Rima). “No Piauí, o EIA/Rima já está pronto e em processo de análise pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado e já foi realizada a audiência pública, necessária para se obter as licenças e seguir com as ações de implementação, diz Comério. No Maranhão, os EIA/Rima estão em andamento.

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