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Tarde de Campo reúne agricultores do município de Feliz

Como parte das ações do PGSAF, a Emater/RS-Ascar de Feliz realizou na quarta-feira (24/10) uma tarde de campo na propriedade da família Boettcher


Como parte das ações do Programa de Gestão Sustentável da Agricultura Familiar (PGSAF), a Emater/RS-Ascar de Feliz realizou na quarta-feira (24/10) uma tarde de campo na propriedade da família Boettcher, da localidade de Roncador. Na ocasião, em três estações de trabalho foram discutidos o manejo e o controle das moscas da asa manchada (Drosophila suzukii) e do figo (Zaprionus indianus), formas de controle do borrachudo e do Aedes Aegypti e o uso de equipamentos de proteção individual na agricultura.

Na primeira estação, o assistente técnico regional em Sistema de Produção Vegetal da Emater/RS-Ascar, Lauro Bernardi, abordou o ciclo de vida das moscas, que podem atacar os morangueiros, especialmente nas estações mais quentes do ano. Em sua fala, ressaltou as possíveis armadilhas para a captura, destacando ainda a necessidade de eliminar frutos imprestáveis, não os deixando caídos próximo ao solo e fazendo a colheita de maneira que não fiquem frutos maduros na planta.

Em seguida o extensionista da Emater/RS-Ascar, Claison Krumreich, abordou ações que podem diminuir o ataque dos borrachudos e o que fazer para evitar o inseto, que costuma se multiplicar em áreas próximas a córregos e arroios, onde possa haver dejetos humanos ou animais. Na mesma estação, a coordenadora da Vigilância Sanitária e Ambiental, Bárbara Dávila, ressaltou o trabalho realizado pela entidade para a identificação de ovos e larvas do Aedes Aegypti, mosquito que é vetor de doenças como Dengue, Zika e Chikungunya.

A terceira estação foi ministrada pelo gerente regional da Emater/RS-Ascar, Marcelo Brandoli. Além de falar da importância do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) no meio rural, como botas, luvas, óculos de segurança e chapéus, destacou os cuidados necessários na aplicação de agrotóxicos. ?Importante é planejar antecipadamente a emissão dos produtos, evitando não apenas a intoxicação humana, mas a contaminação de rios, lagos ou outras fontes de água da população vizinha?, reforçou.

Uma quarta estação apresentou os detalhes do PGSAF, política pública operacionalizada pela Emater/RS-Ascar, por meio de convênio com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR). No Estado, o programa atende 40 mil famílias e visa a apoiar os participantes em ações que permitam o aumento da renda, a racionalização dos custos de produção, a redução da penosidade no trabalho, o planejamento da propriedade como um todo, a sustentabilidade e o acesso a políticas públicas. Nesta estação, o tema da rastreabilidade também foi apresentado.

A tarde de campo, ferramenta que tem sido utilizada em todos os 55 municípios dos vales do Taquari e Caí que integram o Regional de Lajeado da Emater/RS-Ascar, se soma a outras atividades individuais e coletivas, que visam a compartilhar experiências e conhecimentos técnicos a respeito daquilo que está sendo desenvolvido na propriedade, a partir do PGSAF. Nesse sentido, o programa busca coletar indicadores sobre a evolução das condições econômicas, ambientais e sociais das famílias envolvidas.

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