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TRIGO: Produtores precisam saber o que a indústria demanda

"Ainda estamos presos à avaliações como ‘trigo bom’ e ‘trigo ruim’"


“Há quase três décadas do mercado atuando livremente e ainda estamos presos à avaliações como ‘trigo bom’ e ‘trigo ruim’. Avaliações que não dizem nada”. A afirmação é do pesquisador da Embrapa Trigo, Gilberto Cunha, que participou nessa quarta-feira (26.07) da Reunião do Trigo que ocorre em Cascavel, no Paraná.

De acordo com ele, agricultores e pesquisadores devem adequar seu trigo segundo a utilização da indústria, para que possam atender essa demanda. A utilização do trigo para panificação corresponde a 55% do mercado, 16% são para a produção de pasta, 10% para biscoito e 19% de consumo doméstico.

Cunha mostrou ainda um comparativo das safras 2015 e 2016 com base nas características que a indústria moageira solicita e sustentou que é preciso avaliar a produção nacional e compreender os padrões solicitados. “São números que não podemos perder de vista quando se fala em programas de melhoramento de trigo”, comenta.

O painel “Comercialização e industrialização do Trigo” debateu também os entraves, evoluções e perspectivas da comercialização do trigo nacional. Foi composto ainda pelo diretor comercial do Moinho Arapongas, Daniel Kümmel, e o diretor institucional da ABITRIGO, Conrado Mariotti Neto, sob a moderação do líder de Desenvolvimento de Produto da Coodetec, Olavo Correa.

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