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UE aposta na farinha de soja argentina

O bloco econômico poderá importar 7,8 milhões de toneladas entre outubro de 2009 e março de 2010


O bloco econômico poderá importar 7,8 milhões de toneladas entre outubro de 2009 e março de 2010. Os importadores farão voluntariamente pela detecção de milho transgênico nos embarques americanos.

A União Européia (UE), que possui uma severa política regulatória de importação de transgênicos, reduzirá suas compras de grãos da oleaginosa dos Estados Unidos, e comprará a farinha de soja argentina.

Os importadores europeus afirmaram no dia último dia 6 de agosto que não comprarão mais soja dos Estados Unidos, desde que carregamentos de farinha de soja do país norte-americano foram bloqueados na Espanha e Alemanha, porque continham traços de milho transgênico, proibido na UE.

“Os importadores europeus estão atualmente mais ou menos impossibilitados de comprar soja ou farinha de soja vinda dos Estados Unidos, já que temem que a mercadoria possa ser rejeitada”, afirmou a Revista Oil World, publicação especializada em oleaginosas e subprodutos.

“A União Européia necessitará incrementar suas importações de farinha de soja durante os próximos meses, principalmente da Argentina”, detalhou a publicação, segundo um informante da Agência Reuters. O bloco econômico poderá importar 7,8 milhões de toneladas de farinha de soja argentina entre outubro de 2009 e março de 2010, acima dos 6,65 milhões de toneladas correspondentes ao mesmo período do ciclo anterior.

No entanto, o abastecimento da Argentina não está seguro, devido a reduzida oferta de soja em 2009, depois de uma colheita que sofreu grandes perdas pela seca. As compras européias de soja dos Estados Unidos entre outubro de 2009 e março de 2010 poderão cair para 1,5 milhões de toneladas ao invés dos 2,17 milhões de toneladas do ano passado, calculou a Oil World.

A política de transgênicos da UE levará a uma forte redução da capacidade de consumo dos processadores de soja europeus nos próximos meses, informou.
A indústria forrageira da União Européia provavelmente irá aumentar o uso de farinhas de colza e de girassol em substituição ao subproduto da soja, embora a utilização da variedade de colza já se encontre perto do máximo nível possível.

A UE provavelmente também incremente a utilização de grãos forrageiros – já que a oferta é ampla pela abundante colheita européia – na elaboração de alimentos para consumo animal, informou a Oil World.

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