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Variedades precoces de milho e sorgo são destaque em Dia de Campo Cotrisul

Evento foi realizado em Cachoeira do Sul


Foto: Divulgação

A aposta por variedades precoces e superprecoces de milho e sorgo foi o denominador comum entre as empresas expositoras do segundo Dia de Campo especial Milho e Sorgo, realizado pela Cotrisul na última terça-feira, 16 de dezembro, em Cachoeira do Sul.

A seleção de híbridos, plantados em área de pivô da Agropecuária Barufaldi, compôs um panorama importante para os produtores rurais associados à cooperativa. A partir do entendimento mais profundo das características de cada um e das especificidades da lavoura, eles terão mais elementos para planejar o verão 2026 – 2027.

Como destacaram os expositores, com as variedades de ciclo mais curto, tanto com o milho quanto com o sorgo, é possível planejar uma segunda colheita no mesmo verão. “Se o inverno for mais ameno e o plantio puder ocorrer no final de agosto, dá para colher em dezembro, a tempo de fazer uma safrinha de soja”, argumentava um dos técnicos convidados.

Segundo dados da cooperativa, a opção pelo milho e pelo sorgo são crescentes na região de atuação (que inclui municípios das regiões Centro, Sul e Campanha), tanto que o número de produtores presentes no Dia de Campo triplicou nessa edição, em comparação com o primeiro encontro, feito em 2024. O aumento do interesse se deve, sobretudo, às recentes dificuldades enfrentadas com a soja.

“O milho e o sorgo representam alternativas importantes, que já tiveram um crescimento expressivo nesse ano. O sorgo desponta como uma lavoura de menor custo e, pela rusticidade da planta, tem mais resistência ao estresse hídrico. O que dá um resultado mais estável para o produtor. E as duas culturas são interessantes quando se pensa em rotação”, explicou o gerente do Departamento Técnico da Cotrisul, Fábio Rosso.

O primeiro levantamento da cooperativa mostrava que a área de sorgo havia crescido 70% em 2025, em comparação com o ano anterior. A estimativa era alcançar 1,5 mil hectares. Porém, já no final da janela de plantio, a Cotrisul estima que as lavouras de sorgo cubram 2 mil hectares. No milho, o aumentou de área foi de 10% nesse ano, alcançando os 6 mil hectares.

Conforme dados da Emater/RS-Ascar, a lavoura de milho no Rio Grande do Sul deve cobrir 785.030 hectares no ciclo 2025/2026, e alcançar uma produtividade de 7.370 kg/há. Já à soja, os produtores do estado devem dedicar 6.742.236 hectares e têm uma produtividade média esperada de 3.180 kg/ha. O Informativo Conjuntural da entidade não inclui dados estaduais sobre o cultivo de sorgo.

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