Actend CI

Geral
Nome Técnico:
Trifloxissulfurom-sódico
Registro MAPA:
10911
Empresa Registrante:
Syngenta
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Trifloxissulfurom-sódico 750 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico

Conteúdo: 0,01; 0,02; 0,03; 0,04; 0,05; 0,1; 0,2; 0,25; 0,3; 0,5; 1; 1,5; 2; 3; 5; 10; 15; 20; 25; 100; 500; 600; 750 kg

INSTRUÇÕES DE USO

ACTEND é um herbicida seletivo, indicado para o controle pós-emergente das plantas infestantes, na cultura do algodão e cana-de-açúcar.
É indicado nos cultivos de variedades comerciais, particularmente, no sistema de plantio convencional ou mesmo no sistema de plantio direto.
Contendo o ingrediente ativo Trifloxysulfuron sodium na sua formulação, caracteriza-se pelo seu espectro de controle das plantas infestantes anuais de folhas largas e de tiririca que ocorrem na cultura do algodão e da cana-de-açúcar.

MODO DE AÇÃO

O ingrediente ativo Trifloxysulfuron sodium é absorvido pelas folhas e raízes das plantas sendo que nas aplicações em pós-emergência, a folha é a principal via de penetração do produto. O Trifloxysulfuron sodium no interior das plantas inibe a formação da enzima Acetolactato sintase (ALS) bloqueando a síntese de aminoácidos, tais como, valina, leucina e isoleucina e inibe a formação de proteínas essenciais às plantas susceptíveis.
O sintoma do efeito herbicida deste produto sobre as plantas sensíveis caracteriza-se pelo amarelecimento inicial das folhas, paralisação do crescimento e a morte das mesmas, em 1 a 3 semanas. Algumas plantas, entretanto, não chegam a morrer, porém, sofrem uma paralisação no seu crescimento e a sua presença não chega a causar competição com a cultura.

RECOMENDAÇÕES DE USO

ACTEND é recomendado para aplicação, no controle pós-emergente das plantas infestantes de folhas largas e ciperáceas, onde as gramíneas são controladas por herbicidas específicos, em pré ou pós-emergência.
Controle de Tiririca
O ACTEND apresenta boa supressão de Cyperus rotundus, no primeiro ano de aplicação. No entanto, repetindo-se consecutivamente a aplicação na safra seguinte, o controle é visivelmente melhorado pela redução da população de Cyperus na área. Para se obter um melhor controle de tiririca já no primeiro ano, deve se aplicar inicialmente um produto a base de 2,4 D (formulação amina na concentração de 720 g ingrediente ativo/L), de acordo com a recomendação do fabricante e, após 2 a 3 semanas, aplicar o ACTEND.

MODO DE APLICAÇÃO

ACTEND deve ser aplicado na forma de pulverização, através de tratamento em área total, com a utilização de pulverizadores terrestres convencionais (costal ou tratorizado).

INÍCIO DA APLICAÇÃO:
O momento da aplicação coincide com a emergência das plantas infestantes na lavoura, quando se recomenda realizar previamente o levantamento florístico para identificar as principais espécies que ocorrem na área a ser tratada, bem como, seus respectivos estádios de desenvolvimento.
Com base neste levantamento, o usuário poderá definir a melhor dose do produto a ser aplicado, assim como, o momento da aplicação, de modo a assegurar o pleno controle do mais amplo espectro de plantas infestantes presentes na lavoura.

ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Algodão: O ACTEND é aplicado, normalmente, 2 a 3 semanas após a semeadura do algodão, na pós-emergência das plantas infestantes, para garantir o pleno controle, antes que as plantas infestantes venham a estabelecer a competição maléfica no desenvolvimento cultural, com prejuízos na produtividade final.
Sua aplicação não deverá ser realizada muito precocemente, isto é, em algodão com menos de 4 folhas, pois, nessa fase, a cultura é mais sensível ao produto e também poderá ocorrer a germinação de novo fluxo de plantas infestantes, que irá demandar um tratamento complementar.
Cana-de-açúcar: O ACTEND pode ser aplicado quando as plantas infestantes estiverem nos estádios de crescimento recomendados.

NÚMERO DE APLICAÇÕES:
Desde que aplicado nas condições adequadas e com a observância dos parâmetros recomendados, normalmente, uma aplicação do herbicida é suficiente para atender as necessidades da cultura. Dependendo das condições climáticas, se houver novo fluxo de germinação de plantas infestantes, proceder uma aplicação de herbicidas, em jato dirigido, de acordo com as recomendações dos fabricantes.

FATORES RELACIONADOS COM A APLICAÇÃO NA PÓS-EMERGÊNCIA:
Plantas infestantes e o seu estádio de controle: Para assegurar o controle total das plantas infestantes com o ACTEND, deve-se observar atentamente as espécies indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento indicados na tabela "Recomendações de Uso".
As plantas infestantes mencionadas demonstram maior sensibilidade ao produto no estádio inicial de desenvolvimento, estando com 2 a 4 folhas.
O efeito do produto, porém, é relativamente lento sobre as plantas infestantes e os sintomas nas plantas se manifestam somente 5 a 6 dias após aplicação, com a clorose do meristema apical que se torna posteriormente necrótico, sendo necessários de 7 a 15 dias, até a morte da planta.
ACTEND exerce também uma forte ação inibitória ou efeito de supressão no desenvolvimento de muitas espécies, notadamente, no seu estádio um pouco mais avançado, permitindo que a cultura cresça livre de sua concorrência.
Adjuvantes/Espalhantes-Adesivos: A adição de espalhantes ou adjuvantes à calda da pulverização favorece o efeito pós-emergente do produto, imprimindo melhor controle das plantas infestantes. Dentre os diversos espalhantes, destaca-se o uso de espalhante adesivo não iônico, que é recomendado à dose de 0,2% v/v.
Na cultura de algodão: NÃO USAR ÓLEO MINERAL OU VEGETAL.
Influências de Fatores Ambientais na Aplicação:
Umidade do solo: Aplicar o ACTEND quando o solo tiver umidade suficiente para o bom desenvolvimento das plantas. Não aplicar o produto com o solo seco, principalmente, se antecedeu um período de estiagem prolongado, que predispõe as plantas infestantes ao estado de estresse por deficiência hídrica, pois tal condição irá comprometer a eficiência de controle com o herbicida.
Condições atmosféricas: As aplicações devem ser feitas com umidade relativa acima de 50 % e temperatura em torno de 25 – 30°C. As aplicações matinais, até as 10:00 horas, e à tarde, após 15:00/16:00 horas, são as mais propícias para aplicação do produto, devido à melhor condição para absorção pelas plantas.
Orvalho/Chuvas: Evitar aplicações sobre plantas excessivamente molhadas pela ação de chuvas ou orvalho muito forte.
Ventos: Evitar aplicações com vento superior a 10 km/hora.
Ocorrência de chuvas: A incidência de chuvas, logo após a aplicação, interfere negativamente na eficiência de controle, por acarretar a lavagem do produto. É necessário um período aproximado de 2 a 3 horas sem chuvas após a aplicação para que o herbicida seja absorvido pelas plantas infestantes.

PREPARO DA CALDA

O produto, na quantidade pré-determinada, poderá ser despejado diretamente no tanque do pulverizador, com pelo menos ¹/4 de volume cheio e o sistema de agitação ligado. Em seguida, completar o tanque.
Procedimentos para adição de adjuvantes, no preparo da calda: O espalhante adesivo é adicionado como último componente à calda de pulverização, com o tanque quase cheio, mantendo-se a agitação.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

Aplicação terrestre:
ACTEND deve ser aplicado com auxílio de pulverizadores costais manual ou pressurizado e pulverizadores tratorizados com barras, adaptados com pontas do tipo leque 80.02, 80.03, 80.04, 110.02, 110.03 ou 110.04 ou similares, operando a uma pressão de 30 a 50 libras por polegada quadrada.
O volume de calda recomendado na pulverização, normalmente, varia de 100 a 400 litros por hectare.
Nas regiões sujeitas a ventos fortes, com ocorrência de velocidade superior a 10 – 14 km/hora, as aplicações poderão ser feitas com o uso de pontas tipo anti-deriva, do tipo Full Jet, como FL 5, FL 6.5, FL 8 e bombas operando a pressão de 20 – 25 libras por polegada quadrada e volume de 200 a 300 Litros/ha.
O ACTEND é um produto muito potente. Por essa razão, tomar cuidados especiais com ventos, para não ocorrer deriva do produto. Usar pontas anti-deriva e não pulverizar com ventos fortes.

DESTINO FINAL DAS EMBALAGENS E SOBRAS DA CALDA

Destino das embalagens:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA).
Sobra de Calda: recomenda-se que a jornada de aplicação seja programada, de modo a evitar a sobra da calda de um dia para outro. Toda calda preparada deve ser aplicada no mesmo dia do seu preparo.
Recomendações para lavagem do equipamento de aplicação: sempre use pulverizador limpo, antes da aplicação do ACTEND e se certifique de que o mesmo esteja em bom estado. Após a aplicação do ACTEND, remova imediatamente todo o resíduo sólido presente no fundo do tanque do pulverizador. Proceda a limpeza de todo o equipamento utilizado, imediatamente após a aplicação, a fim de se reduzir o risco de formação de depósitos solidificados nas paredes do tanque. A demora da limpeza do equipamento de pulverização, mesmo por algumas horas, poderá implicar na aderência do herbicida nas paredes do tanque de pulverização, o que dificultará a limpeza completa do produto. Caso o pulverizador não tenha sido limpo adequadamente e vier a ser utilizado, os eventuais resíduos de produtos remanescentes poderão causar fitotoxicidade às outras culturas.
Para a limpeza adequada, proceda da seguinte maneira:
1. Esvaziar completamente o equipamento de pulverização utilizado;
2. Enxaguar todo o pulverizador e circular água limpa, através das barras, mangueiras, filtros e pontas;
3. Remover fisicamente os depósitos visíveis de produto;
4. Completar o pulverizador com água limpa,
5. Adicionar solução de AMÔNIA caseira – AMONÍACO OU SIMILAR COM 3% DE AMÔNIA – na proporção de 1% (1 litro para 100 litros de água), agitar e circular todo o líquido, através das mangueiras, barras, pontas e filtros;
6. Desligar a barra e encher o tanque com água limpa e circular pelo sistema de pulverização por 15 minutos e, em seguida, através das mangueiras, barras, filtros e pontas. Esvaziar o tanque;
7. Remover e limpar as pontas, filtros e difusores em um balde com a solução de AMÔNIA caseira (citada no item 5);
8. Repetir os passos 5 e 6;
9. Enxaguar com água limpa e por, no mínimo, 3 vezes, todo o pulverizador, mangueiras, barra, filtro e pontas.
Limpar, também, tudo o que estiver associado ao equipamento de aplicação, inclusive o material utilizado no enchimento do tanque. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento próximo às nascentes, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos de limpeza de acordo com a legislação local.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
O produto não é fitotóxico para a cultura indicada na dose e condições recomendadas.

Outras restrições a serem observadas:
ACTEND não deve ser aplicado nas condições de solo seco e ou nas condições de persistência de estiagens prolongadas com as plantas infestantes no estado de estresse por deficiência hídrica.
- Não aplicar o produto nos dias chuvosos, pois para o pleno funcionamento é necessário um período aproximado de 2 a 3 horas sem chuvas ou irrigação após a pulverização;
- Não aplicar o ACTEND sobre plantas infestantes fora do estádio recomendado;
- Não aplicar o ACTEND em algodão com menos de 4 folhas, pois pode ocorrer maior sensibilidade do algodoeiro ao produto;
- Não aplicar o ACTEND associado aos herbicidas graminicidas pós-emergentes, devido à possível ocorrência de antagonismo;
- Após o uso de ACTEND na cultura do algodão, não plantar outra cultura na mesma área, dentro do período de 8 meses. Em caso de perda da cultura do algodão, o replantio poderá ser feito, após 30 dias da aplicação do ACTEND.

TOLERÂNCIA DA CULTURA/SELETIVIDADE

Dentro das doses recomendadas e nas condições indicadas para aplicação, o ACTEND se mostra bastante seguro para o algodoeiro e a cana-de-açúcar, no sistema de tratamento pós-emergente (da cultura e das plantas infestantes), através de pulverização em área total. Entretanto, pode ocorrer nessas culturas um amarelecimento inicial das folhas e uma pequena redução inicial de crescimento, mas essas culturas retomam seu crescimento normal, em 2 a 3 semanas, e não há efeitos negativos à produtividade, o que foi detectado nos diversos trabalhos de pesquisa realizados.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Incluir outros métodos de controle de pragas dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas, quando disponível e apropriado.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO B HERBICIDA

O produto herbicida ACTEND é composto por Trifloxissulfurom-Sódico, que apresenta mecanismo de ação dos Inibidores da acetolactato sintase (ALS), pertencente ao Grupo B, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

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