BTP 066-20 SC-AB
Geral | ||
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Nome Técnico:
Bacillus thuringiensis
Registro MAPA:
14925
Empresa Registrante:
Total Biotecnologia |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Bacillus thuringiensis, isolado CNPSo3915 | 400 g/L | |
Bacillus thuringiensis isolado CNPSo4081 | 400 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida microbiológico
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Agente biológico de controle |
Indicações de Uso
Tipo: Bag-in-box
Material: Fibra celulósica com saco plástico interno
Capacidade: 20 L
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 L
Tipo: Balde
Material: Plástico
Capacidade: 30 L
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 L
Tipo: Tambor
Material: Plástico
Capacidade: 220 L
Tipo: Contentor Intermediário para Granel - IBC
Material: Plástico com estrutura metálica externa
Capacidade: 1200 L
INSTRUÇÕES DE USO
BTP 066-20 SC-AB é um inseticida microbiológico formulado à base de Bacillus thuringiensis, indicado para uso conforme a bula.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens), Traça-das-crucíferas (Plutella xylostella), Lagarta-militar (Spodoptera frugiperda), Bicho-furão (Ecdytolopha aurantiana) e Lagartahelicoverpa (Helicoverpa armigera): realizar 02 aplicações, via foliar, no início da infestação, com intervalo de 07 dias entre elas.
Traça-do-tomateiro (Tuta absoluta), Broca-do-colmo (Diatraea saccharalis) e Lagarta-dotrigo (Pseudaletia sequax): realizar 03 aplicações, via foliar, no início da infestação, com intervalo de 07 dias entre elas.
MODO DE APLICAÇÃO:
Aplicação foliar: Efetuar a aplicação de forma que possibilite uma boa cobertura da parte aérea das plantas, sem causar escorrimento. Para a aplicação deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra, calibrado a pressão constante. Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde. Evitar aplicação em condição de temperatura acima de 27ºC ou na presença de ventos fortes (velocidade acima de 10 km/h), bem como com umidade relativa do ar abaixo de 70%.
Aplicação aérea: Aplicar por meio de aeronaves agrícolas, seguindo a recomendação do fabricante. O volume de aplicação deve ser de 30-40 litros de calda por hectare. Respeitar as condições de velocidade do vento inferior a 10 km/h; temperatura do ar inferior à 27ºC e umidade relativa maior que 60%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação.
A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre a deriva e perdas do produto causadas por evaporação.
PREPARO DA CALDA:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária de BTP 066-20 SC-AB. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque com água quando faltar 3 a 5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado, aguardar pelo menos 24 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda. Caso necessite entrar na área tratada antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para a aplicação do produto.
LIMITAÇÕES DE USO:
Uso exclusivo para culturas agrícolas. Não foi observado nenhum sintoma de fitotoxicidade na cultura tratada com as doses recomendadas.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como os controles: cultural, biológico, microbiano, comportamental, químico, e uso de variedades resistentes, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, resultando em falhas no controle da praga. O uso sucessivo de produtos do mesmo mecanismo de ação pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes.
Para manter a eficácia e longevidade do BTP 066-20 SC-AB como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, adotar as seguintes práticas que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis etc.;
• Respeitar as recomendações de dose, número máximo de aplicações permitidas e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Aplicações sucessivas de BTP 066-20 SC-AB podem ser feitas desde que o intervalo das aplicações não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do BTP 066-20 SC-AB ou outros produtos quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).