Diafentiuron CCAB 500 SC CI

Geral
Nome Técnico:
Diafentiurom
Registro MAPA:
7617
Empresa Registrante:
CCAB Agro
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Diafentiurom 500 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Acaricida, Inseticida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão

Tipo: Balde
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 2,5; 5,0; 10; 15; 20; 50 L.

Tipo: Bombona
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 2,5; 5,0; 10; 15; 20; 50 L.

Tipo: Frasco
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 0,05; 0,07; 0,1; 0,2; 0,25; 0,35; 0,5; 0,6; 0,8; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5; 4,0; 4,5; 5,0 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um acaricida-inseticida de contato e ingestão, recomendado para o controle de pragas, conforme indicado na bula.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

ALGODÃO

Pulgão-das-inflorescências

- Cultivares tolerantes à virose – realizar a pulverização quando o nível de infestação atingir 20 pulgões por folha ou 50% das plantas com pulgões.
- Cultivares susceptíveis à virose – realizar a pulverização quando o nível de infestação atingir 3 pulgões por folha ou 5 a 10% das plantas com pulgões.
- Fazer no máximo 2 aplicações durante o ciclo da cultura.

Mosca-branca

- Realizar a pulverização assim que observada a presença da praga na cultura.
- Fazer no máximo 2 aplicações durante o ciclo da cultura.

Curuquerê

- Na fase inicial de desenvolvimento da cultura (até 30 dias da emergência), realizar a pulverização se for observada a presença da praga de forma a apresentar riscos a cultura. Após este período, a pulverização deve ser feita quando o nível de infestação chegar a 1 a 2 lagartas por planta e/ou o nível de desfolha chegar a 10% no terço superior das plantas.
- Fazer no máximo 2 aplicações durante o ciclo da cultura.

Ácaro-branco
- A época de maior ocorrência da praga vai dos 60 aos 100 dias da emergência da cultura. Realizar a pulverização quando 40% das plantas apresentarem os sintomas de ataque da praga (folhas encarquilhadas, ressecadas e bronzeadas). Normalmente os ácaros infestam mais intensamente as folhas novas.
- Fazer no máximo 2 aplicações durante o ciclo da cultura.

Ácaro-rajado

- A época de maior ocorrência da praga vai dos 60 aos 100 dias da emergência da cultura. Realizar a pulverização quando 10% das plantas apresentarem os sintomas de ataque da praga (folhas com manchas necróticas ou avermelhadas, de pequena extensão e preferencialmente localizadas entre as nervuras principais).
- Fazer no máximo 2 aplicações durante o ciclo da cultura.

BATATA

Mosca-branca

- Iniciar as aplicações assim que for constatada sua presença nas plantas, preferencialmente após o fechamento da cultura, normalmente a partir de 3 semanas após a emergência.
- Fazer 3 aplicações com intervalo de 7 dias.

Pulgão-verde

- Iniciar as aplicações quando forem constatados os primeiros insetos na área. Reaplicar em caso de reinfestação. A maior dose deve ser utilizada em caso de alta pressão da praga e clima favorável ao seu ataque.
- Intervalo de aplicação: 7 dias.

BERINJELA

Ácaro-rajado

- Iniciar a aplicação quando forem notados os sintomas de seu ataque ou forem observados ácaros vivos com uma lupa de bolso, na face inferior das folhas que atinjam o nível de controle. Reaplicar somente em caso de reinfestação.
- Intervalo de aplicação: 7 dias.

CAFÉ

Ácaro-vermelho

- Pulverizar quando forem observados a presença ou o sintoma de ataque da praga (folhas bronzeadas). Seguir o nível de controle estabelecido para a região. A maior dose deve ser utilizada em condições de alta infestação ou clima favorável ao desenvolvimento dos ácaros. Reaplicar se necessário com intervalo de 14 dias.
- Realizar no máximo 2 aplicações durante a safra.

FEIJÃO

Mosca-branca

- Fazer a pulverização assim que observada a presença da praga nas plantas, preferencialmente após o fechamento da cultura (aproximadamente 3 semanas da emergência). Reaplicar se necessário em intervalo de 7 dias.
- Realizar no máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura.

Ácaro-branco e Ácaro-rajado

- Fazer a pulverização quando forem observados a presença dos ácaros na face inferior das folhas ou os sintomas de ataque na cultura. Para o Ácaro-branco utilizar a maior dose em altas infestações ou quando o clima for favorável ao desenvolvimento da praga. Reaplicar se necessário em intervalo de 7 a 10 dias.
- Realizar no máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura.

PEPINO

Pulgão-verde

- Iniciar a aplicação quando forem constatados os primeiros insetos na área. Reaplicar em caso de reinfestação. A maior dose deve ser utilizada em caso de alta pressão da praga e clima favorável ao seu ataque.
- Intervalo de aplicação: 7 dias.

ROSA

Ácaro-rajado

- A praga deve ser controlada assim que forem notados os sintomas de seu ataque, ou for constatada a sua presença nas plantas. O número de pulverizações dependerá da frequência, intensidade e condições favoráveis ao ataque das pragas listadas. Reaplicar toda vez que os níveis de controle forem novamente atingidos.
- Realizar no máximo 2 aplicações durante o ciclo da cultura.

SOJA

Ácaro-rajado

- Fazer a pulverização quando forem observados os sintomas de ataque ou a presença dos ácaros na face inferior das folhas, nas reboleiras. Utilizar a maior dose em altas infestações ou quando o clima for favorável ao desenvolvimento da praga. Reaplicar se necessário em intervalo de 14 dias.
- Realizar no máximo 2 aplicações durante o ciclo da cultura.

TOMATE

Mosca-branca

- Fazer a pulverização assim que observada a presença da praga nas plantas, preferencialmente após o fechamento da cultura (aproximadamente 3 semanas da emergência). Reaplicar se necessário em intervalo de 7 dias.
- Realizar no máximo 4 aplicações durante o ciclo da cultura.

Ácaro-rajado

- Fazer a pulverização quando 10% das plantas apresentarem os sintomas de ataque (amarelecimento e secamento das folhas) da praga. Reaplicar se necessário em intervalo de 7 dias.
- Realizar no máximo 4 aplicações durante o ciclo da cultura.

MODO DE APLICAÇÃO

DIAFENTIURON CCAB 500 SC deve ser dissolvido em água e aplicado na forma de pulverização foliar.
Condições climáticas recomendadas:
• Umidade relativa do ar acima de 55%
• Temperatura abaixo de 30°C
• Velocidade do vento entre 3 a 10 km/h

Cuidados no preparo da calda:
1- Encher ¼ do tanque do pulverizador com água.
2- Iniciar a agitação (mecânica ou manual).
3- Adicionar no tanque o produto previamente medido em recipiente graduado.
4- Completar o volume de água no tanque mantendo a agitação constante.

TERRESTRE

Algodão: Utilizar pulverizador costal ou tratorizado equipado com pontas adequadas, conforme recomendação do fabricante. Ajustar o equipamento para um volume de calda de 150 a 200 L/ha.

Batata: Utilizar pulverizador costal manual, motorizado ou tratorizado. Aplicar com volume de calda equivalente a 500 L/ha.

Berinjela: Utilizar pulverizador costal manual, motorizado ou tratorizado. Aplicar com volume de calda equivalente a 1.000 L/ha.

Café: Utilizar atomizador costal ou tratorizado provido de pontas de jato cônico, com espaçamento, vazão e pressão de trabalho corretamente calibrados. Ajustar a velocidade do equipamento para um volume de calda de 400 L/ha.

Feijão e Soja: Utilizar pulverizador costal ou tratorizado equipado com pontas adequadas, conforme recomendação do fabricante. Ajustar o equipamento para um volume de calda de 200 L/ha.

Tomate estaqueado: o volume de água utilizado deve ser de 400 a 1000 L/ha, conforme o desenvolvimento da cultura. Recomenda-se o uso de pulverizadores costais (manuais ou motorizados) ou moto bombas estacionárias.

Tomate industrial: Volume de calda em torno de 300 L/ha, procurando obter boa cobertura das plantas em toda a área tratada. Rosa: Volume de calda de 2000 a 2400 L/ha.

Pepino: Utilizar pulverizador costal manual, motorizado ou tratorizado. Aplicar com volume de calda equivalente a 1.000 L/ha.

Rosa: Volume de calda de 2000 a 2400 L/ha.

AÉREA (Algodão; Café; Feijão; Soja)

O produto é aplicado através de aeronaves agrícolas, com um volume de calda entre 20 a 50 L/ha.
As pontas devem ser apropriadas para o tipo de aplicação. Recomenda-se o fechamento de bicos nas pontas das asas para evitar perdas da pulverização por influência dos vórtices.
Evitar aplicações com velocidades de vento inferiores a 3 km/h porque ocorrerá o fenômeno de inversões térmicas, causando maior permanência das gotas no ar, contaminado o avião, bandeirinhas e o meio ambiente e prejudicando consideravelmente a deposição das gotas.
Aplicações efetuadas nas horas mais quentes do dia também deverão ser evitadas, pois causarão perdas das gotas devido a ação das correntes térmicas ascendentes. O fator climático mais importante a considerar deverá ser sempre a umidade relativa do ar, a qual determinará uma maior ou menor deriva das gotas pelo vento.

Gerenciamento de deriva
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e o clima. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
Diâmetro da gota: A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possíveis para dar uma boa cobertura e controle. A presença de culturas sensíveis nas proximidades, condições climáticas e infestação podem afetar o gerenciamento da deriva e a cobertura das plantas. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições ambientais desfavoráveis. Leia as instruções sobre condições de vento, temperatura, umidade relativa do ar e inversão térmica.
Controlando o diâmetro de gotas:
- Volume - Use bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores.
- Pressão - Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração na cultura. Quanto maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
- Tipo de bico - Use o tipo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
Controlando o diâmetro de gotas em aplicação aérea:
- Número de bicos - Use o menor número de bicos com maior vazão possível que proporcione uma cobertura uniforme.
- Orientação dos bicos - Direcionando os bicos de maneira que o jato esteja dirigido para trás, paralelo a corrente de ar produzirá gotas maiores que outras orientações.
- Tipo de bico - Bicos de jato cheio, orientados para trás produzem gotas maiores que outros tipos de bico.
- Comprimento da barra - O comprimento da barra não deve exceder ¾ da asa ou do comprimento do motor. Barras maiores aumentam o potencial de deriva.
- Altura da barra - Regule a altura da barra para a menor possível para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos.
- Ventos - O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 2 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento, determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de vento ou em condições sem vento.
OBS: As condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.

Temperatura e Umidade: Aplicando em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores e reduzir o efeito da evaporação.

Inversão Térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formada ao pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo, no entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. Formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão térmica, enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersada com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.

LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

Antes da aplicação verifique e inicie a pulverização somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, fazer uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento mesmo por poucas horas torna a limpeza mais difícil.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores.
2. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque.
3. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis.
4. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.

LAVAGEM DAS EMBALAGENS VAZIAS

Tríplice Lavagem;
1. Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador;
2. Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
3. Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
4. Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
5. Faça esta operação 3 vezes;
6. Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada estiver seca, cerca de 24 horas. Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Fitotoxicidade para as culturas indicadas: sendo utilizado conforme as recomendações da bula, o produto não causa fitotoxicidade nas culturas.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico(predadores e parasitoides), controle microbiano, controle por comportamento, variedades resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.

GRUPO 12A INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida pertence ao grupo 12A (inibidores de ATP sintetase - mitocontrial) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do Diafentiuron CCAB 500 SC como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
- Rotacionar produtos com mecanismos de ação distintos do Grupo 12A. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivo para a praga alvo;
- Usar este ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
- Aplicações sucessivas podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico deste produto, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico das (12A) não deve exceder 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos do Grupo 12A quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas as fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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