Esbrilha Mixx/Snooker/Trikill/Novox CI

Geral
Nome Técnico:
Atrazina; Mesotriona; S-Metolacloro
Registro MAPA:
18923
Empresa Registrante:
Rainbow Defensivos
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Atrazina 120 g/L
Mesotriona 32 g/L
S-Metolacloro 320 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspo-emulsão (SE)
Modo de Ação:
Pós-emergência, Sistêmico, Não sistêmico

Tipo: Balde
Material: Metálico e Plástico
Capacidade: 30 L;

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 L;

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 L;

Tipo: Tambor
Material: Metálico e Plástico
Capacidade: 220 L.

INSTRUÇÕES DE USO

Com base nas conclusões dos laudos de eficácia e praticabilidade agronômica apresentada, recomenda-se a seguinte instrução de uso para o produto.

MODO DE APLICAÇÃO E EQUIPAMENTOS

O produto deve ser aplicado em área total por meio de aplicação terrestre utililizando pulverizadores terrestres convencionais (costal ou tratorizado) ou na modalidade aérea, com volume de água suficiente para uma distribuição uniforme. Para o sucesso da aplicação no controle das plantas infestantes, é importante levar em consideração o tipo e calibração do equipamento, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem determinar a pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a serem utilizados.

PREPARO DE CALDA

Antes de iniciar o preparo certificar-se que o equipamento de aplicação esteja limpo e apto ao uso. Primeiro adicionar água limpa no tanque até a metade de sua capacidade e iniciar a agitação. Posteriormente colocar gradativamente o produto na dose recomendada. conforme o controle a ser realizado (cultura/alvo), acrescentar o adjuvante, se necessário de acordo com a recomendação do rótulo e bula, na proporção recomendada (cultivo/alvo), e posteriormente completar com água limpa até a quantidade de calda estabelecida. Manter sempre o sistema em agitação. e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador.

EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

Realizar aplicação utilizando pulverizador costal ou tratorizado com volume de aplicação de 200 L/ha, dependendo da cultura, sempre assegurando uma boa cobertura na aplicação.

Aplicação Terrestre

Equipamento costal

Deve-se utilizar pulverizador costal providos de bicos tipo leque (jato plano uniforme). Realizar calibração do equipamento, assegurando completa cobertura nas plantas. Seguir recomendações do fabricante da ponta ou do bico para determinação do tamanho da gota. O aplicador deve evitar a sobreposição, bem com a deriva, direcionando corretamente para o alvo desejado. Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo.

Equipamento tratorizado de barra

Deve-se utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos munidos com bicos tipo jato leque seguindo o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Atentar para a altura da barra, lavando em conta sempre o ângulo de pulverização do bico para que o produto possa cobrir uniformemente todas a área aplicada.Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo.


Aplicação aérea

Equipamento

Cana-de-açúcar e milho

Utilizar aeronaves agrícolas equipada com bicos rotativos ou barras com bicos hidráulicos de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício dos bicos, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a uma cobertura de pulverização uniforme. È recomendados bicos preferencialmente da série D, com difusor 56 (D6, D8 ou D10), ponta de jato plano da série 65 ou 80 ou CP nozzles, utilizando uma pressão de 15 a 30 psi.

Observação

Selecionar tamanho do furo de acordo com o resultado do cálculo de calibração. Volume de calda: Recomenda-se o volume de 30-40 L/ha de calda Largura e altura de voo: Altura de voo deverá ser de 3 a 4 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da operação e à cobertura adequada do alvo. A largura de faixa de deposição efetiva deve ser de 15-18 metros (de acordo com a aeronave utilizada). Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.

Condições meteorológicas

Deve se respeitar as condições meteorologicas, para se evitar perdas por deriva ou evaporação do produto.

Condições climáticas recomendadas

A velocidade do vento adequada entre 3 e 10 km/hora, temperaturas entre 25 e 28ºC e umidade relativa entre 60 e 70%. Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro Agrônomo.

Gerenciamento de deriva

Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. Evitar aplicação em baixo volume e alta pressão. Evitar aplicação em horários de vento. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.

EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR. LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”. Passos para realizar a limpeza do equipamento:

1. Esvazie o equipamento de pulverização. Enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras e bicos. Solte e fisicamente remova os depósitos visíveis do produto.

2. Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (solução com 3% de AMÔNIA) na proporção de 1% (1 litro para 100 litros de água). Circule esta solução pelas mangueiras, barras e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barra e bicos. Esvazie o tanque.

3. Remova e limpe bicos, filtros e difusores em um balde com solução de limpeza.

4. Repita o passo 2.

5. Enxaguar completamente o pulverizador, mangueiras, barras e bicos com água limpa diversas vezes.

Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Não limpe o equipamento próximo às nascentes, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- Uso exclusivamente agrícola.
- Não deve ser aplicado em condições de solos secos ou períodos prolongados de estiagem com as plantas daninhas em estado de estresse por deficiência hídrica;
- É necessário um período aproximado de 2 a 3 horas sem chuvas e ou irrigação logo após a aplicação do produto;
- Não aplicar sobre plantas daninhas fora do estádio recomendado.
- Após o uso na cultura da cana-de-açúcar, não plantar outra cultura na mesma área, dentro de um período mínimo de 4 meses.
- O uso de inseticidas fosforados e carbamatos podem aumentar o sintoma de fitotoxicidade sobre o milho. Aplicar esses inseticidas 7 dias antes ou após a aplicação.
- Não aplicar sobre variedades ou híbridos para milho pipoca e milho doce.
- Não é recomendado nos campos de produção de sementes de milho, devido à maior sensibilidade deste material (híbrido simples, linhagens). Sua utilização será viável somente através de testes prévios.
- Após o uso na cultura do milho, não plantar outra cultura na mesma área, dentro de um período mínimo de 4 meses. Em caso de perda do plantio da cultura do milho, o replantio poderá ser feito imediatamente, logo após a aplicação.
- Não utilizar o produto em desacordo às especificações do rótulo e bula.
- Recomenda-se consultar um Engenheiro Agrônomo para maiores informações.

FITOTOXICIDADE

O produto, quando utilizado nas doses e modo de aplicação recomendadas, não causará danos às culturas referenciadas no rotulo.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos F2, K3 e C1 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO F2 HERBICIDA
GRUPO K3 HERBICIDA
GRUPO C1 HERBICIDA

O produto herbicida é composto por Atrazina + Mesotriona + S-metolacloro, que apresenta mecanismo de ação sistêmica, pertencente aos Grupos F2, K3 e C1, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

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