Fosfeto de Alumínio Newpro II CI

Geral
Nome Técnico:
Fosfeto de alumínio
Registro MAPA:
2324
Empresa Registrante:
Solagro
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Fosfeto de alumínio 560 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Fumigante
Classe Agronômica:
Inseticida, Cupinicida
Toxicológica:
1 - Produto Extremamente Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Fumigante em Pastilhas, Comprimidos e Sachês (FF)
Modo de Ação:
Fumigante
Agricultura Orgânica:
Não

Indicações de Uso

Embalagens

Lavabilidade Tipo de Embalagem Material Características Acondicionamento Capacidade
Lavável Frasco Metálico Rígida Sólido 1,0 KG
Lavável Frasco Metálico Rígida Sólido 1,5 KG
Lavável Cartucho Metálico Rígida Sólido 0,09 KG
Lavável Cartucho Metálico Rígida Sólido 0,075 KG
Lavável Lata Metálico Rígida Sólido 0,34 KG
Lavável Lata Metálico Rígida Sólido 1,44 KG
Lavável Lata Metálico Rígida Sólido 3,40 KG
Não Lavável Saco Plástico Flexível Sólido 0,034 KG

INSTRUÇÕES DE USO

FOSFETO DE ALUMÍNIO NEWPRO II é um inseticida, que contém como ingrediente ativo o Fosfeto de Alumínio, 560 g/Kg na formulação fumigante, do grupo químico Inorgânico precursor do gás fosfina, indicado para o controle de insetos de cereais, sementes e plumas de algodão, grãos oleaginosos, grãos leguminosos secos, grãos de café, grãos secos alimentícios, farinha de trigo, farelo de soja, produtos vegetais, fumo armazenado e alimentos elaborados armazenados.


NOTAS

1. A fumigação tem como objetivo a morte dos insetos em todas as suas fases de desenvolvimento (ovos, larvas, pupas e adultos). Portanto, não se deve alterar as doses recomendadas sob qualquer pretexto. Porém, deve-se observar que a hermeticidade, assim como o tempo de exposição são fatores preponderantes para o sucesso da operação de fumigação, visto que manterão a concentração de gás fosfina necessária à eficácia do processo.
Quando diminuem os níveis de hermeticidade, aumentam indesejavelmente, os índices de sobrevivência de insetos em bolsões de baixa concentração de gás fosfina, permitindo a formação da pressão de seleção de insetos resistentes.
2. Os tipos de tratamentos acima e suas devidas dosagens se aplicam principalmente para as estruturas de silos metálicos com junções soldadas ou parafusadas, silos e armazéns graneleiros de concreto, contendo produtos a serem fumigados, que devem ser vedados com lonas próprias para fumigação, pilhas de produtos ensacados e/ou outras formas de acondicionamento, sob câmaras de fumigação com lonas próprias para essa operação, além de contêineres e porões de navios.
3. A dosagem deverá ser considerada para o volume (m³) total do depósito, silo, armazém, contêiner ou porão a ser fumigado e se aplica igualmente a esses ambientes, parcial ou totalmente carregados.
4. Desde que cumpridos os procedimentos estabelecidos nesta bula, os produtos fumigados não são afetados pela fosfina, quanto a sua qualidade, sabor, coloração e propriedades organolépticas.


NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

O número, a época e o intervalo de aplicação entre uma fumigação e outra, é determinado pelo grau de reinfestação do produto armazenado, segundo critério do técnico responsável pela armazenagem.


FORMA DE APLICAÇÃO

1. Pastilhas (3g) e comprimidos (0,6g)
- Armazéns convencionais (fardos ou sacarias)
Cobrir cada bloco ou grupo de blocos a ser fumigado com lona própria para fumigação. Ajustar bem a lona sobre o material, mantendo um afastamento de pelo menos 30 cm da base da pilha, deixando ainda uma sobra de aproximadamente 50 cm em todos os lados. Sob a lona, colocar os comprimidos ou pastilhas em pequenas bandejas metálicas ao redor dos blocos e vedar toda a beirada da lona com cobras de areia para evitar vazamento do gás fosfina. Com o propósito de
facilitar o desprendimento do gás fosfina, ao aplicar o inseticida fumigante evite a sobreposição dos comprimidos ou pastilhas.
- Armazéns graneleiros horizontais e silos verticais de concreto ou metálicos (produtos a granel):
Cobrir todo o produto a ser fumigado com lona própria para fumigação, tomando o cuidado de finalizar adequadamente a vedação entre as lonas, produto em fumigação e as paredes laterais do armazém ou silo a qual poderá ser realizada com a utilização de cobras de areia e ou fita adesiva. A aplicação do inseticida fumigante na apresentação comprimidos de 0,6g ou pastilhas de 3g poderá ser efetuada por meio de sondas metálicas. Deixar aberto um espaço entre as lonas para aplicar o
inseticida fumigante, após o que fechá-lo com fita adesiva ou “velcro”, se as lonas tiverem este dispositivo nas laterais. Vedar com lona adequada para fumigação e fita adesiva as entradas de aeração, válvulas de descarga e demais locais onde possa ocorrer vazamento do gás fosfina.

2. Sachê (34g)
Armazéns convencionais (produtos em fardos ou sacarias):

Cobrir cada bloco ou grupo de blocos a ser fumigado com lona própria para fumigação. Ajustar bem a lona sobre o material, mantendo um afastamento de pelo menos 30 cm da base da pilha, deixando ainda uma sobra de aproximadamente 50 cm em todos os lados. Sob a lona, colocar as tiras de sachê penduradas nas laterais das pilhas e vedar toda a beirada da lona com cobras de areia para evitar vazamento do gás fosfina.
• Armazéns graneleiros horizontais e silos verticais de concreto ou metálicos (produtos a granel):
Cobrir todo o produto a ser fumigado com lona própria para fumigação, tomando o cuidado de finalizar adequadamente a vedação entre as lonas, produto em fumigação e as paredes laterais do armazém ou silo a qual poderá ser realizada com a utilização de cobras de areia e ou fita adesiva.
Deixar aberto um espaço entre as lonas para aplicação das tiras de sachê, após o que fechá-lo com fita adesiva ou “velcro”, se as lonas tiverem este dispositivo nas laterais. Vedar com lona adequada para fumigação e fita adesiva as entradas de aeração, válvulas de descarga e demais locais onde possa ocorrer vazamento do gás fosfina.

Notas:
- Para todos os casos de fumigação de produtos a granel, a dosagem calculada deve ser aplicada integralmente no produto a ser fumigado. No caso da fumigação das válvulas de descarga de grãos e dutos de aeração a dosagem deve ser calculada adicionalmente, e em separado, segundo os seus respectivos volumes.
- As estruturas de armazenamento sempre devem ser inspecionadas antes do armazenamento de produtos, tendo em vista avaliar eventuais locais de fuga do gás fosfina, para que sejam adotadas medidas de correção e evitar possível vazamento que, além dos riscos inerentes, permitirá o insucesso da fumigação.
- Não permitir o contato do inseticida fumigante com água, ácidos ou outros líquidos.
- Considerando-se que o contato direto do fosfeto de alumínio com água acelera a reação de geração do gás fosfina, possibilitando a formação de concentração igual ou superior ao limite de risco para acidentes (27,1g PH3/m³), deve-se tomar cuidado especial para que o inseticida fumigante não seja atingido por água oriunda de infiltrações, goteiras ou mesmo de condensações.
- Para que haja o correto desprendimento do gás fumigante aplicado, os comprimidos, pastilhas ou sachês nunca devem ficar amontoados.
- Como medida de precaução, as garrafas e latas de FOSFETO DE ALUMÍNIO NEWPRO II devem ser abertas no lado externo dos locais de fumigação para que haja a despressurização destas embalagens. Posteriormente, tornar a fechá-las, podendo ser levadas para os locais de fumigação.
No caso de embalagens de sachê, a despressurização também deverá ser executada no lado exterior. Entretanto, após aberta, todo o seu conteúdo deve ser imediatamente utilizado.
• Porões de Navios:
A fumigação só deverá ser realizada em navios que tenham porões herméticos, portanto, aptos para esta finalidade. É recomendada a inspeção prévia do porão. Sempre tomar cuidado com a possibilidade de ocorrência de chuvas, ainda que fracas, pois como o processo de fechamento dos porões é lento, o inseticida fumigante aplicado poderá ser exposto diretamente a água, vindo a ocorrer acidentes. Não é recomendável a fumigação nestes casos. O fumigante a ser utilizado na fumigação (em qualquer apresentação) deve ser aplicado, a pelo menos, 30 cm abaixo da superfície da carga a ser fumigada, não devendo nunca ficar exposto à ação de eventual umidade provocada pela chuva, garoa ou condensações internas do porão. Recomenda-se que o fumigante a ser aplicado no porão do navio, durante o processo de fumigação, seja distribuído por toda a superfície da carga fumigada, não permitindo a sua aglomeração ou a concentração em pequenas áreas do porão, de forma a evitar a formação de concentração de gás fosfina iguais ou superiores limite de risco para acidentes (27,1g PH3/m³). Identificar e verificar locais de possível vazamento de fosfina, a exemplo de respiros diversos, sistemas de detecção de chamas por dutos, válvulas e outras comunicações entre o porão e o convés, além de corrosões na parede divisória com a torre de comando, junto às cabines. Cuidados adicionais devem ser observados nas borrachas das tampas dos porões, bem como do acesso via agulheiro. No caso de se utilizar o processo de recirculação na fumigação de porões de navios, recomenda-se que os seus critérios básicos sejam obedecidos (periodicidade de acionamento do motor, localização da instalação do motor, etc.). Não permitir o contato do fumigante com a água, ácidos ou outros líquidos. Nunca permita que os comprimidos/pastilhas/sachês sejam amontoados independentemente do produto a ser fumigado.


TEMPO DE EXPOSIÇÃO

Seguir as instruções para que se obtenha a ação total do gás fosfina em função do tempo de exposição necessário para o efetivo controle dos insetos.
1. Para temperaturas acima de 25ºC:
1.1. Sementes em geral: 96 horas.
1.2. Sementes de feijão: 72 horas.
1.3. Algodão (sementes e plumas), amendoim, arroz, aveia, cacau, café, cevada, farelo de soja, farinha de trigo, fumo, milho, soja, sorgo e trigo.
- Em fardos ou sacarias - 120 horas.
- Em silos verticais, graneleiros horizontais e porões de navios - 240 horas.
2. Para temperaturas entre 15°C a 25ºC prolongar o tempo de exposição em 20%, exceto para sementes.
3. Para temperaturas inferiores a 15°C não se recomenda a fumigação.
Obs.: As temperaturas indicadas se referem às temperaturas do interior das câmaras de fumigação e ou dos produtos armazenados nos silos, armazéns graneleiros e porões de navios. Em casos excepcionais, o tempo de exposição poderá ser aumentado, porém, nunca reduzido, seja qual for a razão, sob pena de ineficácia da operação de fumigação.

PERÍODO DE AERAÇÃO

Concluída a fumigação, proceder à aeração do produto fumigado. O trabalho deve ser executado por duas pessoas ou uma equipe, e aparelhos de proteção respiratória devem estar disponíveis. As vedações feitas anteriormente devem ser removidas. Portas, janelas e todas as possíveis saídas de gás devem ser abertas. Dispondo de ventiladores/exaustores, estes devem ser ligados. A aeração deve ser suficientemente adequada para eliminar todo o gás fosfina remanescente no ambiente fumigado. Terminada a aeração, remover os avisos de “PERIGO” da área.

Produto/Período mínimo de aeração:
Grãos a granel e ensacados e tabaco (fumo) em fardos - 2 dias;
Tabaco (fumo) em caixas - 3 dias.

Observação:
O período mínimo de aeração sugerido poderá ser alterado desde de que a concentração do gás fosfina, remanescente ao processo de aeração, não exceda ao limite máximo permissível de 0,23 ppm.


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS ÁREAS TRATADAS

A reentrada de pessoas ou reocupação das áreas fumigadas somente podem ser efetuadas após um período mínimo de ventilação e ou quando a concentração do gás fosfina não exceder ao limite máximo permissível de 0,23 ppm, medidos através de um detector específico para o gás fosfina.
Vide Limitações de Uso.


LIMITAÇÕES DE USO

- Nível de Concentração Máxima:
As exposições ao gás fosfina não devem exceder a 0,23 ppm para jornadas de trabalho de até 48 horas semanais.
- Inflamabilidade:
Inflamável espontaneamente no ar à concentração a partir de 27,1g de gás fosfina/³.
- Corrosividade:
O gás fosfina é corrosivo a metais, especialmente ao cobre e metais nobres. Os aparelhos que tenham cobre, tais como motores elétricos, cabos condutores de eletricidade, interruptores elétricos, sistemas de alarme, sistemas eletrônicos e outros, podem sofrer danos. Dessa forma, antes de iniciar a fumigação verificar atentamente a presença desses aparelhos e protegê-los devidamente da ação do gás fosfina.
- Somente iniciar a fumigação após certificar-se que a área está completamente livre de pessoas não autorizadas e de animais.
- Sob temperaturas inferiores a 15ºC não se recomenda a fumigação. Sempre considerar a temperatura sob a lona de fumigação, pois esta pode diferir da temperatura externa.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Qualquer agente de controle de pragas e doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. Para tanto, deve-se utilizar a rotação de produtos com mecanismos de ação distintos, somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula.

GRUPO 24A INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida FOSFETO DE ALUMÍNIO NEWPRO II pertence ao grupo 24A (Inibidores do Complexo IV da cadeia de transporte de elétrons na mitocôndria) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do FOSFETO DE ALUMÍNIO NEWPRO II como uma ferramenta útil de manejo de pragas de grãos armazenados e seus derivados, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 24A. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
• Usar FOSFETO DE ALUMÍNIO NEWPRO II ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de trinta dias;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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