Quaty CI

Geral
Nome Técnico:
Picloram, sal de trietanolamina; 2,4-D, sal de trietanolamina
Registro MAPA:
14423
Empresa Registrante:
CHDS do Brasil
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Picloram 103,6 g/L
Equivalente Ácido de Picloram 64 g/L
2,4-D 402 g/L
Equivalente ácido de 2,4-D 240 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico

Indicações de Uso

Eucalipto Dosagem Calda Terrestre
Eucalyptus spp (Eucalipto) veja aqui veja aqui
Pastagens Calda Terrestre Dosagem
Acacia paniculata (Espinheiro, angiquinho) veja aqui veja aqui
Acacia plumosa (Arranha gato) veja aqui veja aqui
Amaranthus viridis (Caruru comum) veja aqui veja aqui
Barnadesia rosea (Espinho agulha) veja aqui veja aqui
Bauhinia divaricata (Pata de vaca) veja aqui veja aqui
Bauhinia variegata (Unha de vaca) veja aqui veja aqui
Croton glandulosus (Gervão branco) veja aqui veja aqui
Hyptis suaveolens (Cheirosa) veja aqui veja aqui
Machaerium aculeatum (Jacarandá de espinho) veja aqui veja aqui
Parthenium hysterophorus (Losna branca) veja aqui veja aqui
Peschiera fuchsiaefolia (Leiteiro) veja aqui veja aqui
Portulaca oleracea (Beldroega) veja aqui veja aqui
Randia armata (Angélica ) veja aqui veja aqui
Schinus terebinthifolius (Aroeirinha) veja aqui veja aqui
Senecio brasiliensis (Maria Mole) veja aqui veja aqui
Senna occidentalis (Fedegoso) veja aqui veja aqui
Sida cordifolia (Malva branca) veja aqui veja aqui
Sida rhombifolia (Guanxuma) veja aqui veja aqui
Sidastrum micranthum (Guanxuma) veja aqui veja aqui
Sidastrum paniculatum (Guanxuma) veja aqui veja aqui
Solanum aculeatissimum (Joá bravo) veja aqui veja aqui
Solanum lycocarpum (Lobeira) veja aqui veja aqui
Solanum rugosum (Amor de cunhã) veja aqui veja aqui
Spermacoce alata (Poaia do campo) veja aqui veja aqui
Spermacoce verticillata (Poaia) veja aqui veja aqui
Vernonia polyanthes (Assa peixe) veja aqui veja aqui
Vernonia westiniana (Assa peixe roxo) veja aqui veja aqui
Waltheria indica (Malva branca) veja aqui veja aqui

Tipo: Balde
Material: Plástico/Metálico
Capacidade: 30 L;

Tipo: bombona
Material: Plástico/Metálico
Capacidade: 60 L;

Tipo: Contentor intermediário- IBC
Material: Plástico
Capacidade: 1.200 L;

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 L;

Tipo: Tambor
Material: Plástico/Metálico
Capacidade: 220 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um herbicida seletivo de ação sistêmica, à base de picloram e 2,4-D, na formulação concentrado solúvel, recomendado para o controle pós-emergente de plantas infestantes dicotiledôneas anuais, bianuais ou perenes em pastagens de gramíneas forrageiras estabelecidas, arroz, cana-de-açúcar e eucalipto (erradicação), através de aplicação foliar em área total ou dirigida sobre as reboleiras.

MODO DE APLICACAO

Deve ser aplicado através de equipamento tratorizado ou aeronave agrícola, de acordo com a cultura, diluído em água.

Aplicação tratorizada (com barra)

Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas. Pontas de pulverização com indução de ar de jato leque para a produção de gotas grossas a extremamente grossas.

Pressão de trabalho

De 30 a 70 lbf/pol².

Diâmetro de gotas

Acima de 350 micras.

Densidade de gotas

De 30 gotas/cm².

Tipo de bico

Tipo leque que gerem gotas médias, grossas ou muito grossas de forma a minimizar os riscos com deriva.

Vazão

De 200 a 300 (L/ha).

Pressão

Deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas.

Aplicação aérea em área total

Aeronave agrícola.

Aplicar o produto de forma bem uniforme para atingir toda a folhagem das plantas infestantes. Barra com bicos para aeronaves de asa fixa. Utilizar bicos que gerem gotas de forma a minimizar os riscos com deriva. O número de bicos utilizados deve ser o menor número de bicos com maior vazão possível que proporcione uma cobertura uniforme.

Volume de aplicação

De 50 L/ha.

Altura de voo

De 4 a 5 m do topo da cultura.

Praticar a menor altura desde que garanta segurança adequada ao voo. Para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de 2 a 3 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo. Os ajustes da barra devem ser realizados para que se obtenha distribuição uniforme, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas.

Largura da faixa de deposição

De acordo com o tipo de aeronave.

Os parâmetros de aplicação através de equipamento aéreo, como ângulo de barra, tipos e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade e altura de voo, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do avião definido pelo fabricante e as recomendações do engenheiro agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.

Erradicação de eucalipto

Aplicar o produto no toco, logo após o corte das árvores ou no máximo até 24 horas após essa operação. Utilizar pulverizador tratorizado. Aplicar na superfície do corte até o ponto de escorrimento.

Condições climáticas

As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas infestantes alvo, com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical). Recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30 °C, umidade relativa do ar acima de 60%, velocidade do vento inferior a 10 km/h (2,8 m/s), na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando período de chuva de até 6 horas após a aplicação.
Temperatura inferior a 30 °C.
Umidade relativa do ar acima de 60%. Velocidade do vento inferior a 10 km/h. Pulverizar na ausência de orvalho, na presença de luz solar e evite período de chuva de até 6 horas após a aplicação.

Deriva

O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
Para se evitar a deriva aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. Consulte um engenheiro agrônomo.
Para evitar efeitos indesejáveis, observar os limites meteorológicos definidos.
Efetuar levantamento prévio de culturas sensíveis ao produto nas áreas próximas.
Nunca fazer a aplicação aérea a menos de 2000 metros de plantas ou culturas sensíveis.

Controlar permanentemente o sentido do vento

Deverá soprar da cultura sensível para a área da aplicação. Interromper o serviço se houver mudança nessa direção.

Instruções para preparo da calda de pulverização

Adicionar água ao tanque pulverizador até ¾ de sua capacidade, adicionar QUATY. Manter o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento e completar o volume do tanque com água. Manter a agitação da calda de forma contínua durante o seu preparo e durante a operação de sua aplicação. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.

Lavagem do equipamento de pulverização

Somente utilizar equipamentos limpos e devidamente conservados. Após a aplicação do produto, realizar lavagem completa do equipamento.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Cultura: Arroz
Modalidade de Emprego (Aplicação): Pré/Pós-emergência
INTERVALO DE REENTRADA¹
2h de atividades: 24 horas
8h de atividades: 14 dias

Cultura: Pastagens
Modalidade de Emprego (Aplicação): Pré/Pós-emergência
INTERVALO DE REENTRADA¹
2h de atividades: 5 dias²
8h de atividades: 23 dias²

Cultura: Cana-de-açúcar
Modalidade de Emprego (Aplicação): Pré/Pós-emergência
INTERVALO DE REENTRADA¹
2h de atividades: 13 dias
8h de atividades: 31 dias³

Cultura: Eucalipto
Modalidade de Emprego (Aplicação): Erradicação do eucalipto (tocos)
INTERVALO DE REENTRADA¹
2h de atividades: 24 horas4
8h de atividades: 24 horas4

¹A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada deve ser evitada. Caso necessário, somente deve ser realizada com a utilização, pelos trabalhadores, de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas.
²Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar.
³Necessária a utilização pelos trabalhadores, após o intervalo de reentrada, de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e luvas, como equipamento de proteção individual (EPI), para se realizar qualquer trabalho nas culturas de cana-de-açúcar após a aplicação de produtos contendo 2,4-D.
4Mantido em 24 horas pela ausência relevante de contato na reentrada.

LIMITAÇÕES DE USO

- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Somente utilizar as doses recomendadas.
- É PROIBIDA A APLICAÇÃO COM EQUIPAMENTO MANUAL OU COSTAL.

Culturas sensíveis

- São sensíveis a esse herbicida as culturas dicotiledôneas como algodão, tomate, batata, feijão, soja, café, eucalipto, hortaliças, flores e outras espécies úteis sensíveis tal como a cultura de arroz.
- Caso o produto seja aplicado no controle de plantas invasoras em área total, o plantio de espécies suscetíveis ao produto nessas áreas só deverá ser feito 2 a 3 anos após a última aplicação do produto.
- No caso de pastagens tratadas em área total, deve-se permitir que o capim se recupere, antes do pasto ser aberto ao gado. Dessa forma, a partir do início da aplicação, o pasto deve ser vedado ao gado pelo tempo necessário até a sua recuperação. Essa medida evita que os animais comam plantas tóxicas que possivelmente existam na pastagem e se tornam mais atrativas após aplicação do produto.
- Evitar que o produto atinja, diretamente ou por deriva, as espécies úteis suscetíveis ao herbicida. As aplicações por pulverização tratorizada ou aéreas só deverão ser feitas quando não houver perigo de atingir as espécies acima mencionadas.
- Não utilizar para aplicação de outros produtos em culturas sensíveis, o equipamento que foi usado na aplicação do produto.
- Não utilizar esterco de curral de animais que tenham pastado em área tratada com o produto, por um período mínimo de 60 dias após o tratamento em área total, para adubar plantas ou culturas úteis sensíveis ao produto.

Outras restrições a serem observadas

É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação tratorizada de produtos formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação de risco da exposição de residentes.
A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado ou logo após a aplicação do produto.
Não armazenar a calda de pulverização em quaisquer recipientes, ou mesmo, para aplicação no dia subsequente.
Fica restrito a realização das atividades de: mistura, abastecimento e aplicação tratorizada de 2,4-D pelo mesmo indivíduo, por recomendação da ANVISA

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das plantas daninhas e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle. A integração de métodos de controle:
(1) Cultural (rotação de culturas, variação de espaçamento e uso de cobertura verde);
(2) Mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico);
(3) Controle biológico;
(4) Controle químico tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de danos ao meio ambiente.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas infestantes seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas infestantes devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Infestantes (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Infestantes aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO O HERBICIDA
GRUPO O HERBICIDA

O herbicida é composto por 2,4-D e Picloram, que apresenta mecanismo de ação dos mimetizadores das auxinas, pertencentes ao Grupo O, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

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