Ridomil Gold MZ
Geral | ||
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Nome Técnico:
Metalaxil-M; Mancozebe
Registro MAPA:
9599
Empresa Registrante:
Syngenta |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Metalaxil-M | 40 g/kg | |
Mancozebe | 640 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Contato, Sistêmico
Agricultura Orgânica:
Não |
Indicações de Uso
Alho | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Peronospora destructor (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Batata | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Phytophthora infestans (Requeima) | veja aqui | veja aqui | |
Pythium ultimum (Amarelão) | veja aqui | veja aqui |
Batata-doce | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Pythium spp. (Estiolamento) | veja aqui | veja aqui |
Beterraba | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Pythium spp. (Estiolamento) | veja aqui | veja aqui |
Cebola | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Peronospora destructor (Míldio) | veja aqui | veja aqui | |
Pythium spp. (Estiolamento) | veja aqui | veja aqui |
Cenoura | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Pythium spp. (Estiolamento) | veja aqui | veja aqui |
Chalota | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Peronospora destructor (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Fumo | Dosagem | |
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Pythium ultimum (Amarelão) | veja aqui |
Gengibre | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Phytophthora nicotianae var. parasitica (Gomose) | veja aqui | veja aqui |
Inhame | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Pythium spp. (Estiolamento) | veja aqui | veja aqui |
Mandioca | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Phytophthora drechsleri (Podridão das raízes) | veja aqui | veja aqui |
Plantas ornamentais | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Peronospora sparsa (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Rosa | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Peronospora sparsa (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Tomate | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Phytophthora infestans (Requeima) | veja aqui | veja aqui |
Uva | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Plasmopara viticola (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Cartucho de papelão: 300g, 400, 500, 1Kg, 5Kg;
Saco de papel Kraft e/ou plástico: 300g, 400, 500, 1Kg, 5Kg;
Fibrolata de plástico coextrusado: 300g, 400, 500, 1Kg, 5Kg;
Barrica de papelão: 2,5Kg, 3Kg, 4Kg, 5Kg, 10Kg, 20Kg, 25Kg.
Obs: As embalagens citadas podem conter unidades de sacos hidrossolúveis ou de plástico, internamente.
MODO DE APLICAÇÃO:
RIDOMIL GOLD MZ deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas registradas.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
Aplicação terrestre:
Aplicação foliar: A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar da cultura. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1000 Kpa (= 15 a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 15 km/hora.
Modo de preparo de calda:
1. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
2. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida e em seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto.
3. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação.
4. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
INTERVALO DE REENTRADA:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Devido às características sistêmicas do METALAXIL-M, o RIDOMIL GOLD MZ poderá sofrer uma redução de atividade no final do ciclo das culturas como consequência da dificuldade de absorção do produto pelos tecidos velhos das plantas.
Evitar temperaturas de armazenamento superior a 35° C.
Não empilhar as embalagens em pilhas de mais de 2 m de altura, para evitar a compactação do produto.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Quando utilizado de acordo com as recomendações da bula, RIDOMIL GOLD MZ não causa fitotoxicidade para as culturas indicadas.
Entretanto, devido ao grande número de espécies e variedades de plantas ornamentais que podem vir a ser afetadas pelas doenças indicadas nesta bula, recomenda-se que o USUÁRIO aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior escala.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo A1 e M3 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).